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Bolsa de Nova York

Wall Street fecha em alta pela terceira sessão consecutiva

O índice principal Dow Jones registrou alta de 0,19%, o tecnológico Nasdaq avançou 0,71%

Os juros dos bônus do Tesouro retornaram a cair, com os títulos a dez anos registrando 4,56% Os juros dos bônus do Tesouro retornaram a cair, com os títulos a dez anos registrando 4,56%  - Foto: Angela Weiss/AFP

A bolsa de Nova York fechou no azul pela terceira sessão consecutiva, nesta quarta-feira (11), prudente antes da divulgação do dado da inflação nos Estados Unidos, aguardado para quinta-feira.

O índice principal Dow Jones registrou alta de 0,19%, o tecnológico Nasdaq avançou 0,71% e o S&P 500 acumulou 0,43% no sino do fechamento.

Os juros dos bônus do Tesouro retornaram a cair, com os títulos a dez anos registrando 4,56% contra 4,65% na terça-feira e 4,80% no fim da semana passada.

“O mercado fechou em alta, apesar de um índice de preços no atacado mais alto que o previsto”, constatou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

O índice de preços no atacado nos Estados Unidos moderou-se entre agosto e setembro, mas avanços com viés de alta na medição anualizada, alcançando seu maior nível desde abril, novamente impulsionado pela gasolina.

Os preços atacadistas subiram 0,5% entre agosto e setembro frente a 0,7% entre julho e agosto, segundo o índice de preços ao produtor, PPI, publicado na quarta-feira pelo Departamento do Trabalho. Em 12 meses, a alta dos preços no atacado foi de 2,2% até setembro contra 2,0% até agosto, novamente impulsionados pelos preços da gasolina.

“Teremos o índice de preços ao consumidor, IPC, amanhã, quinta-feira. Se a inflação anual para na boa direção, o viés de alta da bolsa poderia continuar à espera dos resultados bancários” trimestrais, acrescentou Cardillo.

O mercado também recebeu as minutas da última reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central americano).

Os diretores do Fed concordaram no mês passado em manter as taxas de juros altas “por algum tempo” para controlar a inflação.

Para o organismo, agora é uma questão de tempo, e não tanto do nível que as taxas de juros alcançam, que já se situam em níveis máximos em mais de 20 anos.

"Todos os participantes" da reunião "concordaram em que a política (monetária) deve permanecer restritiva por algum tempo até que o Comitê (de Política Monetária) confie que a inflação está cedendo de forma sustentada rumo à sua meta" de 2% ao ano , destaqueam as minutas.

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