Wall Street registra nova queda, arrastada por ações tecnológicas
O índice tecnológico mergulhou em terreno negativo influenciado pelos resultados da Alphabet
A bolsa de valores de Nova York fechou novamente no vermelho nesta quinta-feira (26), arrastada pelo desempenho do setor tecnológico.
Assim, o índice Nasdaq, que reúne as ações do setor, caiu 1,76%, enquanto o índice principal Dow Jones recuperou 0,76% e o S&P 500, 1,18%.
O índice tecnológico mergulhou em terreno negativo influenciado pelos resultados da Alphabet, a matriz do Google, que foram publicados na terça. Suas ações despencaram 9% ontem devido ao anúncio de um desempenho fraco em sua atividade na “nuvem” no terceiro trimestre.
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Hoje, os papéis da empresa caíram 2,55%, para 123 dólares.
A Microsoft, que ao contrário da Alphabet teve bons resultados na nuvem, recuperou 3,75% hoje. Ontem, os papéis tinham sido registrados alta, depois da apresentação dos resultados de seu exercício trimestral na terça-feira pós-fechamento do pregão.
A Meta (Facebook), que anunciou resultados positivos na quarta, caiu 3,73%, para 288 dólares, após o grupo de Mark Zuckerberg anunciar que os riscos geopolíticos poderiam afetar o mercado publicitário.
Já na Amazon, que recuperou 1,50% nesta quinta, apresentou resultados trimestrais impressionantes depois do fechamento.
A empresa superou as expectativas de Wall Street com 9,9 bilhões de dólares (R$ 50 bilhões) de lucro líquido no terceiro trimestre do ano, o triplo do mesmo período de 2022, devido à forte recuperação das vendas em sua plataforma, Amazon. com.
Nas transações eletrônicas após o fechamento em Wall Street, as ações da empresa registraram lucro de mais de 3%.
Além disso, os investidores registaram nesta quinta o dado de forte crescimento do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, 4,9% em projeção anual.
Para Hugh Johnson, da Hugh Johnson Economics, “o número de crescimento foi um tanto maior que o previsto, mas era esperado” uma expansão “e dinamismo do consumo também”.
“A razão pela qual o mercado tem dificuldades é que se preocupa com o quarto trimestre e os dois primeiros trimestres do próximo ano”, afirmou o analista à AFP. Assim, o mercado passa a adotar uma postura defensiva.