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WhatsApp inclui atalho para pesquisa no Google em mensagens encaminhadas

O recurso é testado no Brasil e em outros seis países, numa tentativa de facilitar o acesso das pessoas a outras fontes e evitar a disseminação de notícias falsas

WhatsAppWhatsApp - Foto: Pixabay

O WhatsApp vai permitir que usuários pesquisem no Google o conteúdo de mensagens encaminhadas mais de cinco vezes no aplicativo. O recurso é testado no Brasil e em outros seis países, numa tentativa de facilitar o acesso das pessoas a outras fontes e evitar a disseminação de notícias falsas na plataforma.

Mensagens encaminhadas mais de cinco vezes passam a ganhar uma etiqueta de setas duplas que servem para indicar que o conteúdo recebido não foi originalmente criado por quem enviou.

Essas mensagens serão acompanhadas de uma função de pesquisa, um botão de lupa que será exibido na lateral. O usuário também pode apenas clicar na conversa e terá a opção de pesquisar na internet.

 



Segundo a empresa, a função permite que os usuários carreguem a mensagem diretamente pelo navegador do celular ou do computador. O aplicativo cria uma espécie de ponte com o Google, que identifica as palavras-chave e faz a busca.

O WhatsApp diz que não acessa o conteúdo para isso porque usa criptografia de ponta a ponta.

A ideia é que as pessoas possam acessar outras fontes de informação no Google, que costuma priorizar nas primeiras páginas canais que verificam notícias duvidosas.

Além do Brasil, o recurso de pesquisa na internet também está disponível na Espanha, Irlanda, Itália, no México, Reino Unido e nos Estados Unidos. Ele está na versão mais recente do aplicativo para Android e iOS, e também pode ser utilizado no modo web.

Em abril, o WhatsApp passou a limitar o encaminhamento de mensagens no aplicativo, reduzindo o compartilhamento de um conteúdo retransmitido diversas vezes a uma pessoa (antes, era permitido a até cinco destinatários).

O repasse era ilimitado até ser reduzido para 20, após um linchamento na Índia defendido por usuários da plataforma. No início de 2019, o número caiu para cinco depois de episódios de disparos em massa durante as eleições brasileiras em 2018.

A empresa está no centro do debate de um projeto de lei que ficou conhecido como "PL das fake news", cujo texto foi aprovado no Senado e que será analisado na Câmara dos Deputados. A proposta, que visa coibir desinformação, prevê novas responsabilidades a aplicações de mensagens.

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