Edições anteriores do Enem são aliadas do estudante na fase de preparação
As provas seguem um padrão de matriz curricular, então o aluno consegue se adaptar ao modelo de questão exigido, além de identificar quais conteúdos caem com mais frequência
O Exame Nacional do Ensino Médio de 2021 ainda não acabou. Nos dias 9 e 16 de janeiro, os inscritos que tiveram isenção em 2020, mas não compareceram nos dias das provas; quem faltou a um dos dias de prova em novembro de 2021 por doença infectocontagiosa; e as pessoas privadas de liberdade (PPL) irão realizar a prova.
Para essas pessoas, a preparação continua, e nada melhor do que contar com as edições antigas — incluindo a mais recente, que ocorreu nos dias 21 e 28 de novembro — para os estudos. De acordo com Vinicius Beltrão, coordenador de Ensino e Inovações do SAS Plataforma de Educação, revisitar as edições de anos anteriores ajuda a se preparar para o Enem, já que a prova segue um padrão.
"Existe um padrão para o Enem e a matriz de competência e habilidades é a mesma. Além disso, há assuntos que são mais cobrados do que os outros. Para janeiro, a prova seguirá o padrão, com a cobrança das mesmas competências e habilidades e manterá o perfil, com questões contextualizadas e elevada carga de textos em todas as áreas do conhecimento", destacou o especialista.
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Ainda conforme o coordenador, a prova de novembro manteve o padrão das edições anteriores e trouxe o mesmo nível de dificuldade — de distribuição de itens fáceis (25%), médios (50%) e difíceis (25%). "A carga de leitura foi bastante extensa, com questões contextualizadas, retratando os desafios da sociedade brasileira e do mundo, e isso deve se repetir para a aplicação de janeiro. Faz parte da essência do Enem colocar o aluno para refletir e discutir", pontuou Beltrão.
A estudante Mikaela Menezes, 20, vai realizar o Exame em janeiro. Ansiosa, ela já respondeu a prova de novembro como um teste para a edição de janeiro. "Fiz como um simulado. Cronometrei o tempo que utilizei em cada questão e respondi toda a prova nas mesmas condições do Enem", conta. "Foi ótimo para que eu pudesse construir a minha estratégia de resolução. Ajuda a ganhar confiança e prática", emendou.
Com as semelhanças, a grande novidade da prova se volta para a redação, que mantém a proposta de um texto dissertativo-argumentativo, mas sobre um tema diferente. "o Enem tem a tradição de cobrar assuntos de macro temas, como sociedade da informação, meio ambiente, direitos humanos, cidadania e ética, diversidade sociocultural etc. O assunto que caiu em novembro não vai se repetir, mas deve cair algum tema relacionado a esses macro temas listados", finalizou Vinicius.