Acessibilidade

Educação como uma ferramenta de inclusão

O resultado revelou uma melhora na aprendizagem de estudantes do 5º ano e 9º ano da rede municipal

A clínica do CEFAPP busca trabalhar o desenvolvimento de habilidades base da criança A clínica do CEFAPP busca trabalhar o desenvolvimento de habilidades base da criança  - Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco

A educação, um dos principais pontos da Constituição Federal, é um direito de todos os brasileiros. Com isso em vista, o processo de inclusão nas instituições de ensino é um dos núcleos centrais para fornecer ao estudante com deficiência (PCD) um ambiente adequado para seu desenvolvimento como cidadão.

“Temos que separar a inclusão da inserção. Uma inserção é a escola aceitar a matrícula da criança, colocar ela em uma sala e deixá-la separada nas atividades. Ela está inserida, mas não faz o que o grupo faz. A inclusão real é fazer com que ela aprenda do mesmo jeito das outras”, declarou Raphaela Presbytero, doutora e pós-doutoranda em neurociência e autora do livro “Autismo e Cristianismo”. 

Com dados coletados pelo IBGE em 2021, o Brasil possui aproximadamente 17 milhões de pessoas PCD. Cerca de 68% deste público não possui o Ensino Fundamental completo e apenas 16,6% possui Ensino Médio ou Superior completo. Em contrapartida, a presença de estudantes desta categoria nas escolas brasileiras vem crescendo exponencialmente, com um aumento 153% na década entre 2009 e 2019. 

Inspirada em fornecer ao seu filho, Samuel, diagnosticado com Transtorno do Espectro Altista (TEA), um bom tratamento e desenvolvimento, Raphaela fundou a Clínica de Multiterapias Especializada em Autismo. Desde 2017, o local fornece um acompanhamento intensivo para crianças com o transtorno, através dos princípios da terapia de Análise Comportamental Aplicada (ABA), voltada para o desenvolvimento de habilidades base dos pequenos. 

A quinta edição do manual de diagnósticos em saúde mental (DSM) estabeleceu três diferentes níveis do TEA: leve, moderado e alto. Quanto maior o nível, mais delicado deve ser o acompanhamento. No ambiente de sala de aula, para que a inclusão da criança com autismo ocorra de forma adequada é necessário que haja um mediador ou atendente terapêutico, que servirá como ponte entre o professor e o aluno.

A clínica pertence ao grupo CEFAPP, que está ativo desde 2001 promovendo cursos de especialização nas áreas de enfermagem e pós-graduação em fisioterapia e educação especial. Com franquias espalhadas pelo Nordeste, possui a sua sede localizada no Recife, na Avenida Visconde de Suassuna, número 735. Mais informações através do telefone (81) 3221-9354.

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