Usina Coruripe: por um mundo inclusivo, ético e sustentável
A Usina Coruripe foi uma das primeiras companhias do setor sucroenergético a aderir à agenda ESG, uma jornada de transformação dos negócios que engloba as políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança
O conceito de ESG ainda é pouco conhecido fora dos círculos especializados. As três letras se referem às políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança, mas não se restringem às corporações, pois envolvem também pessoas. Trata-se, na verdade, de uma sigla que, em inglês, significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
Ao longo das últimas décadas, o perfil das usinas vem se transformando e se adequando efetivamente aos impactos do ESG. A Usina Coruripe, controlada pelo grupo Tércio Wanderley, com sede em Coruripe (AL), é um dos exemplos das primeiras companhias do setor sucroenergético que aderiram à agenda ESG, uma jornada de transformação dos negócios que engloba a construção de um mundo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável, garantindo qualidade de vida a todos.
“A adoção de práticas sustentáveis e o cuidado com as pessoas fazem parte do DNA do Grupo Tércio Wanderley. Por meio desses valores, nossa companhia se consolidou no país como um negócio capaz de crescer e atuar com responsabilidade socioambiental”, afirma o presidente da Usina Coruripe, Mario Lorencatto.
Desde a safra 2018/2019, a companhia passou a integrar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), o que a preparou para a estruturação de sua materialidade. A aplicação de novas ferramentas de gestão foi uma consequência natural, que envolveu os stakeholders (indivíduos ou organizações que, de alguma forma, são impactados pelas ações da companhia), um processo de escuta técnica e colaborativa para consolidar pilares já integrados à conduta empresarial da usina.
A partir de consulta a estudos, publicações, referências técnicas e players do mercado, identificaram-se, em parceria com a consultoria WayCarbon, os principais temas ambientais, sociais, econômicos e de governança para a usina. Na primeira avaliação, chegou-se a 148 temas mapeados nas diversas referências utilizadas. Em seguida, após um exercício de síntese, os temas foram agrupados em 27 tópicos, os quais passaram pela análise dos dez principais grupos de partes interessadas da usina.
Na etapa final, consolidou-se o conjunto de tópicos em oito temas materiais, correlacionados aos ODS e aos princípios do Pacto Global, para simplificar a comunicação e gestão. Os temas materiais ficaram divididos em biodiversidade e uso do solo; diversidade, igualdade de oportunidades e não discriminação; saúde, segurança e valorização do capital humano; crescimento ético dos negócios; gestão das mudanças do clima e ecoeficiência; inovação e sustentabilidade na cadeia de valor; desenvolvimento das comunidades; e agenda estratégica ESG.
A Usina também atua no mercado em linha com os dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção do Pacto Global e com os Princípios de Empoderamento das Mulheres (da ONU Mulheres), do qual a companhia é signatária.
“Atuamos alinhados às melhores práticas corporativas do mercado, buscando uma evolução contínua na estratégia da empresa com foco em conectar pessoas, processos e inovações”, destaca a diretora de Administração e Recursos da Usina Coruripe, Mariluci Pinheiro Rossi.
A Coruripe continua aprimorando seus processos de gestão ambiental e investindo ativamente, por meio do Instituto para o Desenvolvimento Social e Ecológico (Idese), em projetos sociais e ambientais que promovam a educação, a cultura, o empreendedorismo e o desenvolvimento das comunidades.
No que diz respeito aos projetos sociais, o Barriga Cheia e Maná, no interior de Alagoas, demonstram o compromisso da usina em erradicar a fome, a pobreza e promover cidades e comunidades sustentáveis. Há mais de 20 anos, a usina disponibiliza terra ao plantio de feijão, utilizado na rotação de culturas para manter o solo nutrido para o cultivo da cana-de-açúcar. Anualmente, mais de 950 famílias são beneficiadas.
Na questão ambiental, a companhia atua por meio das Reservas Particulares do Patrimônio Ambiental (RPPNs) para a preservação de dois dos principais biomas do Brasil: o Cerrado e a Mata Atlântica. Hoje, a companhia possui mais de 27 mil hectares de áreas preservadas, onde parte destas são RPPNs, e uma capacidade anual para produzir 70 mil mudas de espécies nativas.