Bebidas: protagonismo à mesa
Os momentos de confraternização em casa se tornaram primordiais com a pandemia. O ato de compartilhar uma boa aguardente ou uma taça de vinho, se reconfortar com uma xícara de café, um copo de leite, um refrigerante, aumentaram a importância das bebidas
Desfrutar de um momento de celebração em casa com bebidas e comidas se mostrou interessante para muitas pessoas durante a pandemia. O Google for Startups Brasil avaliou, através de pesquisa, as mudanças de hábitos de consumidores brasileiros com a adoção das medidas para conter o contágio da Covid-19. O estudo apontou que as buscas relacionadas a alimentos e bebidas cresceram de 30% a 45%. Os dados, segundo a plataforma, mostram como as pessoas têm procurado levar o lazer e a diversão para o conforto e o aconchego do lar. E os números traduzem-se também no desempenho das marcas.
Aguardente
Seja para se confraternizar dentro ou fora de casa, a Pitú está pronta para participar. A empresa foi vencedora mais uma vez da categoria Aguardente no prêmio Marcas que eu gosto. A tradição da empresa é sempre celebrada pelos consumidores e a comunicação com eles não pode parar. “A gente continua investindo na imagem do produto, nas redes sociais. Não paramos o trabalho. Uma das novidades do mercado este ano foi a realização de shows por meio de lives e a Pitú também participou”, disse o diretor presidente da Pitú, Alexandre Ferrer.
A premiação é considerada um reconhecimento ao trabalho realizado. “O prêmio é o alcance dos objetivos pretendidos. Teve consumo de Pitú dentro dos lares com as pessoas reunidas em casa. É uma satisfação para a empresa”, completou Alexandre.
Há 84 anos no mercado, a produção da aguardente Pitú é feita na cidade de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. Com atuação no mercado nacional e internacional, a Pitú produz uma média de 90 milhões de litros da aguardente por ano, sendo a mais exportada do Brasil. São vários formatos de vendas da bebida: três tipos de embalagens em lata, o litro em garrafa de vidro e 600 ml em garrafa de vidro.
Solar Coca-Cola
Mais uma vez, a Coca-Cola foi consagrada como a vencedora da categoria Refrigerante
Nos quatro cantos do mundo, há uma marca que está presente: a Coca-Cola. E não apenas com seus produtos, mas também com diversas ações sociais e ambientais. Nos estados do Nordeste e no Mato Grosso, a bebida é produzida, comercializada e distribuída pela Solar Coca-Cola, segunda maior fabricante do Sistema no Brasil. Mais uma vez, foi consagrada pelos consumidores, sendo vencedora da categoria Refrigerante com a Coca-Cola e terceiro lugar com a Fanta. Além disso, foi a segunda na categoria Suco com a marca Del Valle e terceira na categoria especial Marcas que fazem a diferença.
A Solar se faz presente em diversos momentos da vida das pessoas. Para aqueles que foram impactados com a pandemia, a empresa realizou ações como o apoio ao pequeno varejo, com linha de crédito para reabastecer o estoque, além de atividades para ajudar a atrair clientes. E em parceria com o Sebrae, a Solar também promoveu orientações aos empresários sobre estratégias de manutenção dos negócios.
“Estamos sempre ajudando o pequeno varejo no desenvolvimento do seu negócio. Também colocamos nos rótulos das embalagens os passos de prevenção da Covid-19. Além disso, tivemos uma demanda que se modificou. Houve muita demanda por embalagens familiares da bebida, que são aquelas com mais de um litro. Isso porque as pessoas estavam mais em casa e compartilharam momentos juntos”, disse o diretor regional da Solar Coca-Cola, Flávio Scalco.
Pernambuco é o maior mercado da Solar no Nordeste. “É um mercado muito estratégico, onde temos o maior volume de negócios do Norte e Nordeste. E, como marca, muito nos orgulha estarmos presentes na mesa e na mente dos consumidores. Isso reforça nossa consistência como uma das marcas mais vendidas do mundo”, comentou Flávio.
A maior fábrica da Solar Coca-Cola é a que está em Pernambuco, no Complexo de Suape. Ao todo, são nove fábricas da empresa, presentes no Nordeste e no Mato Grosso, que produzem e distribuem mais de 150 produtos da Coca-Cola. Dentro desse território, são mais de 330 mil pontos de venda atendidos pela Solar. “Todo dia a gente entrega produtos da Coca-Cola em 25 mil pontos de venda”, informou Flávio. A empresa chega a 20 milhões de lares no Nordeste e no Mato Grosso e tem faturamento anual de cerca de R$ 6 bilhões.
Em família
Bebida que ganhou protagonismo em muitas casas durante a pandemia, o vinho reuniu famílias em um momento bastante desafiador para todos. O vencedor desta categoria foi o Quinta do Morgado, que tem muito a comemorar, pois este ano a empresa faz redondos 50 anos. Apesar das dificuldades, como custos maiores da matéria-prima, a empresa conseguiu crescer.
“O vinho teve aceitação na casa das pessoas. A maior lição é que verdadeiramente é um produto da família. E isso nos surpreendeu. Este ano, a vinícola está conseguindo um crescimento em 15%, comparado a 2019, na quantidade de vinho. É um número bastante expressivo diante de todas as dificuldades”, ressaltou o comercial do Quinta do Morgado, Fabrício Navarro.
O vinho, com produção concentrada na cidade de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, é distribuído para as regiões do Brasil e também exportado para diversos países, como Paraguai, Peru e China. “O vinho mais exportado do Brasil é o Quinta do Morgado: 87% de todos os vinhos exportados do Brasil são do Quinta”, informou Fabrício.
Na planta de cerca de 30 mil metros quadrados, localizada na região mais emblemática para a produção de vinho nacional, a empresa fabrica mais de 40 modelos de vinhos, entre brancos, espumante, moscatel e outros.
E a empresa quer se expandir. A previsão é que até o final deste ano seja inaugurada uma planta em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco, para produção de destilados. “Somos líderes na região Nordeste há muitos anos. A vinícola tem um carinho muito grande pela região e queremos vir com tudo nesta frente no Nordeste”, contou Fabrício.
Café, inovação e resultados
Niwton Henrique revela que o café Santa Clara prepara uma plataforma, a casa do coffee lover, para os apreciadores da bebida
Ele combina com todas as horas do dia. Tomar café faz parte da rotina de muitas pessoas. E na pandemia, virou um momento de lazer e relaxamento para as famílias. Nesta categoria, os consumidores escolheram, mais uma vez, o café Santa Clara como o preferido. Marca do Grupo 3corações, a Santa Clara está apostando nos canais digitais nos últimos anos e em produtos novos.
Com a mudança de comportamento dos consumidores e a migração para o e-commerce foi perceptível a necessidade de novos investimentos. A empresa está estruturando um serviço on-line ainda melhor e que será lançado este ano. “Internalizamos toda nossa logística de e-commerce e estamos lançando uma nova plataforma que engloba toda a experiência em torno do café. Será a casa do ‘coffee lover’, um hub de inovação sobre a bebida, um portal para quem é movido a café”, contou Niwton Henrique, gerente regional de vendas Nordeste. Será uma plataforma de e-commerce focada em cafés raros, especiais e microlotes.
Marca de café clássico que combina tradição e inovação, a Santa Clara demonstrou essa característica em seus últimos lançamentos de cápsulas e cafés especiais que movimentaram o varejo. “Trouxe a nova linha Santa Clara Reserva da Família, que conta com cafés especiais 100% arábica, com certificações de origem das principais regiões produtoras de café do país. Ela conta com cafés em pó, em grãos, solúveis liofilizados e em cápsulas, tudo isso com aromas e sabores únicos, capazes de envolver os momentos mais especiais”, frisou Niwton.
Com a pandemia, a empresa realizou ações com a entrega de benefícios sociais concretos. Foram elencados dois pilares fundamentais para ajudar quem mais precisa: o apoio à saúde pública (como a aquisição de respiradores e leitos de UTI) e o combate à fome (como doações de toneladas de alimentos).
Fundado há 61 anos, o Grupo 3corações é atualmente a maior empresa de cafés do Brasil com mais de 34 marcas. Com 7.000 funcionários, 27 centros de vendas e distribuição (CDs), 12 unidades industriais, duas unidades de compra e beneficiamento de café verde (armazéns), duas unidades regionais de assistência técnica, a Unidade Corporativa - Integradora (CE, SP e MG) - e a Escola de Serviços e Sabores, a empresa está presente em mais de 400 mil pontos de venda no país, com estrutura logística e comercial própria. O grupo também exporta café de algumas de suas marcas para os mercados da América Latina e dos Estados Unidos.
Tecnologia a seu favor
A Camponesa, linha de laticínios da Embaré, é a marca ganhadora da categoria Leite na edição de 2020
Ao longo dos últimos anos, a Camponesa, linha de laticínios da Embaré, tem investido em tecnologia, em produtos de qualidade e no relacionamento com o consumidor. Grande vencedora da categoria Leite do prêmio Marcas que eu gosto 2020, a Camponesa realizou ações ainda mais conectadas com o público este ano.
A Embaré criou o aplicativo Sou Camponesa, que busca conectar a empresa ao consumidor final para que ele possa adquirir os produtos da empresa sem precisar sair de casa. Lançou também o app Embaré Fomento, gratuito e exclusivo para parceiros da empresa. O aplicativo oferece ao produtor rural a comodidade de ter os dados sobre as suas produções na palma da mão, além de trazer conteúdos exclusivos e informações de qualidade para o manejo leiteiro.
Por meio do investimento no aplicativo Sou Embaré, a empresa também se conecta diretamente aos seus colaboradores. Além de funcionar como um canal de notícias e novidades da empresa, o aplicativo é uma ferramenta que proporciona comunicação personalizada e em tempo real, além de outras ações.
“Como somos produtores de itens básicos, não podemos deixar de oferecer esses produtos para toda a população. A Camponesa é fonte de nutrição fundamental nos lares de milhares de brasileiros, e assim continuou sendo, mesmo durante esse momento de crise, sem risco de desabastecimento”, ressaltou Adriana Antunes, gerente de marketing da Embaré. Há 85 anos no mercado, a Embaré possui fábricas em Minas Gerais, que juntas somam cerca de 40 mil metros quadrados de área construída e têm capacidade de processar 2,8 milhões de litros de leite por dia.