Cachaça Matuta: disrupção e tradição em sintonia
A marca de cachaças é autenticamente paraibana e busca alinhar tradição de família, tecnologia, comprometimento e muito amor
Uma empresa que veio para quebrar paradigmas, elevando a cachaça a outro patamar. Assim, a Matuta é definida. Fundada em 2003, a marca de cachaças é autenticamente paraibana e busca alinhar tradição de família, tecnologia, comprometimento e muito amor para entregar um produto de excelência a um preço justo e acessível. No Estado, a marca já se consolidou entre os pernambucanos. Como prova disso, a Matuta ficou entre as mais lembradas pelos recifenses na categoria Aguardente.
Na safra 22/23, a Matuta produziu 5,1 milhões de litros. Com isso, a marca tornou-se a maior produtora de cachaças de alambique do Brasil. De acordo com a Matuta, a empresa assume uma postura humana e verdadeira e sempre mantém uma relação sincera com o público quanto à entrega do produto, buscando, assim, promover experiências genuínas aos consumidores.
“O nosso posicionamento sempre foi de muito respeito para elevar a cachaça ao nível mais alto no cenário nacional, fazendo um trabalho disruptivo há anos, mostrando que a cachaça tem espaço não só no Brasil como no exterior. Estamos há dois anos consecutivos entre os 10 melhores destilados do mundo com os nossos blends, Single Blend e Black Blend”, diz o CEO Aurélio Leal Júnior.
Matuta já é sinônimo de cachaça de qualidade. “Estamos cientes de que precisamos trabalhar constantemente na manutenção do bom posicionamento de nossa marca junto aos nossos clientes”, pontua a diretora-executiva, Germana Freire.
A Cachaça Matuta fica localizada no Engenho Vaca Brava, na cidade de Areia, na Paraíba, um dos locais históricos mais ricos no que se refere aos Ciclos Econômicos do Estado e à cultura da produção canavieira. A fazenda existe desde o século XVII, e algumas de suas instalações datam do início da segunda metade do século XIX.
Atualmente, a empresa está investindo na contratação de especialistas e pesquisadores que, há dois anos, estão fazendo um levantamento documental histórico de fatos e pessoas que tiveram relação com o local. A ideia é a confecção de um livro, que deverá ser lançado ainda em 2023.
Além disso, a empresa pretende abrir o engenho para visitação, tanto às instalações fabris quanto aos prédios históricos, atendendo a turistas, clientes, estudiosos, estudantes e moradores da cidade de Areia.
“Dentre outros objetivos, o que se busca é o conhecimento das pessoas sobre os processos de produção da cachaça e a valorização da história vivida por nossos antepassados e que os próprios moradores locais conheçam, entendam e valorizem seu passado, pois muitas de suas próprias histórias podem ser contadas a partir desse lugar”, destaca Aurélio Leal Júnior.
Segundo a marca, cada vez mais os consumidores buscam consumir produtos que estejam em conexão com os seus propósitos de vida. Com isso, a empresa vem buscando investir em políticas voltadas para a responsabilidade social e ambiental.
“No setor corporativo, buscamos sempre humanizar nossas práticas e enxergar além do crescimento financeiro. Dessa forma, consegue-se potencializar os vínculos profissionais com os funcionários, fornecedores e ter um vislumbre de como toda a sociedade afeta a empresa”, afirma Germana Freire.
Entre as ações de responsabilidade ambiental promovidas pela empresa estão: o investimento na retenção de água natural das chuvas, através de construção de barragens, diminuindo a pressão sobre a captação de água no lençol freático da região; a produção de energia solar fotovoltaica, em média de 45.000 Kw mensais – uma fonte de energia renovável e limpa que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade; a queima do próprio bagaço da cana, para geração de energia térmica e vapor; e o aproveitamento total da vinhaça que é aplicada nos canaviais na forma líquida, por meio da fertirrigação.
Além disso, a Matuta, através do patrocínio de grandes festas regionais, como o São João em Campina Grande, fomenta e democratiza o acesso a espaços culturais para o público.
Na busca constante pela excelência, a empresa executa várias ações, como a implantação da ISO 9000, que é um conjunto de normas internacionais de padronizações que visam orientar as empresas a implementarem processos de gestão e de garantia da qualidade; o refinamento da automatização dos processos de controle de produção e de logística; e a capacitação constante de todo o corpo comercial e administrativo.
A Matuta busca, também, ampliar o parque fabril, lançar novos produtos e aumentar a capacidade de estocagem, que hoje é de 5 milhões de litros. Em seu portfólio, a empresa tem um leque de opções para os consumidores. Os produtos de toda linha Matuta encontram-se em embalagens de 1 litro e 300ml, além da edição em lata de 270 ml para a Matuta Cristal, Bálsamo e Umburana.
“Trabalhamos com a tradicional cachaça branca, a Matuta Cristal e as linhas amadeiradas nacionais: Umburana e Bálsamo e ainda os Blends que são misturas de madeiras; ambos premiados internacionalmente. Também temos a Matuta Single Blend com um blend de madeiras nacionais e a Matuta Black Blend, com uma combinação de madeiras nacionais e importadas. E ainda tem nossa bebida aperitivo Abelha Rainha, uma deliciosa combinação de mel com limão”, comenta Aurélio Júnior.
Saiba mais
Ainda na década de 1950, o patriarca da família Leal, o senhor Aurélio Leal, começou a fazer cachaça na engenhoca do pai. O modo de fazer como antigamente foi repassado por ele para o filho, Aurélio Leal Júnior, que em 2003, fundou a Matuta. Esse método vem sendo mantido aliado às tecnologias e melhores práticas da atualidade.
A Matuta nasceu no Engenho Vaca Brava, localizado na área rural da cidade de Areia, na Paraíba. O engenho tem construções seculares, a casa-sede foi construída em estilo que se enquadra entre o colonial e o neocolonial rural, muito comum nas grandes residências-sedes de fazendas e engenhos nordestinos da segunda metade do século XIX.
A cachaça está na tradição familiar há cinco gerações. Antes era produzida nos arcaicos engenhos de almanjarra, puxados por parelhas de burros e bois. Desde essa época, até os anos 1980, os grandes compradores da cachaça eram os “matutos”, como eram conhecidos os tropeiros aguardenteiros, que, com suas mulas e ancoretas carregavam a produção do Vaca Brava, distribuindo-a nas bodegas, vendas e mercados das paragens brejeiras e sertanejas.