Uninassau alia humanidade e competência na formação de estudantes de medicina; conheça a metodologia
A UNINASSAU desenvolve e aplica trilhas de aprendizagem, que trabalham aptidões e competências esperadas de um profissional de saúde. O objetivo é transformar o estudante em um médico completo, com habilidades técnicas e humanizadas
O que é preciso para se tornar um bom profissional? Provavelmente, essa deve ser uma pergunta recorrente para quem se prepara para ingressar no mercado de trabalho. Com o objetivo de transformar o estudante de medicina em um médico completo, com habilidades técnicas e humanizadas, o UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, uma das instituições do grupo Ser Educacional, aposta em um processo formativo que alia tanto competências profissionais, quanto pessoais.
Como destaca a coordenadora geral dos cursos de Medicina do Grupo, Iana Sales, o bom estudante de Medicina, precisa, por si só, ser um estudante curioso, dedicado e esforçado, justamente porque é uma profissão que requer preparação contínua. “Nós partimos do pressuposto de que o acadêmico de medicina tem que ter prazer por estudar, gostar de estudar, e gostar também principalmente da medicina e do que significa os cuidados que ele vai ter que prestar para a sociedade, para a comunidade como um todo”, comenta.
Ela frisa, ainda, que o estudante precisa ter ciência da responsabilidade enquanto cidadão, tendo em mente o quanto suas decisões influenciam a vida das pessoas que serão atendidas e cuidadas por ele. Para acompanhar o universitário neste processo, a UNINASSAU desenvolve e aplica trilhas de aprendizagem, que trabalham habilidades e competências esperadas de um profissional de saúde.
“Nós acreditamos muito que o acadêmico precisa ter proatividade, que é uma das principais habilidades do profissional como um todo, porque ele precisa estar aberto a aprender, a ser curioso, a buscar conhecimento”, destaca.
Habilidades desejadas
Habilidades de relacionamento entre os pares, saber lidar com as pessoas, com a equipe e com os professores, também estão entre as características desejadas e trabalhadas pela graduação no Centro Universitário. “São habilidades soft skills [comportamentais], que são necessárias para todos os profissionais e, principalmente, para o médico. Nós, da UNINASSAU, acreditamos muito no desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais e damos esse subsídio no processo de formação do nosso estudante”, conta Iana.
Outras competências pessoais importantes para o exercício da medicina também fazem parte da formação curricular. Entre elas, estratégias de comunicação, liderança, tomada de decisão e empreendedorismo. Além disso, ressalta Iana, os alunos desenvolvem atividades para fortalecer a empatia, inclusive com projetos de saúde e educação voltados para comunidades recifenses.
De acordo com a coordenadora geral, o curso de Medicina oferecido pelas unidades da UNINASSAU atende a todos os critérios exigidos pelo Ministério da Educação (MEC), indo inclusive além do que é pedido pelo órgão governamental. O objetivo, assegura, é promover uma experiência completa para o estudante, transformando-o em um profissional integralmente apto para exercer a atividade médica.
Um dos destaques da graduação são as metodologias de aprendizagem aplicadas ao longo do curso. Os modelos incluem, por exemplo, metodologias ativas e baseadas em problemas. “Nós usamos vários tipos de metodologias dinâmicas. As metodologias ativas partem do pressuposto de que o protagonista é o estudante, e não mais o professor. Então, o professor passa a ser um facilitador do processo de ensino-aprendizagem”, detalha.
Ambientes simulados
Ao longo do curso, os estudantes passam por ambientes simulados, estudam casos clínicos e aprendem sobre os processos presentes em uma unidade hospitalar, desde os procedimentos mais simples até os mais complexos. Tudo isso, destaca Iana Sales, com as ferramentas tecnológicas mais modernas e em uma estrutura que reflete os setores de um hospital.
A atualização constante e a adoção de práticas inovadoras fazem parte do DNA da Instituição. “Acreditamos muito na inovação e na tecnologia, por isso dispomos de simuladores onde os estudantes podem ter contato com tecnologia de ponta. Temos aqui um simulador de ultrassom que tem três óculos de realidade virtual. É a única instituição na América Latina que tem três óculos de realidade virtual. Então, o professor pode estar lá mediando essa aprendizagem com outros dois alunos. Eles veem um ambiente simulado e conseguem desenvolver as suas competências e habilidades”, analisa.
O corpo docente é outro destaque da Instituição. Segundo a coordenadora, 90% dos professores do curso de Medicina são mestres e doutores em suas áreas. “O nosso censo docente é muito bom. Hoje, Recife conta com mais de 150 professores. Desses, uma porcentagem bem significativa é de mestres e doutores”, conta.
Além disso, os profissionais possuem vasta experiência na área médica. “Temos um orgulho muito grande dos nossos professores. São muito experientes, estão no mercado há muitos anos. Eles têm uma experiência acadêmica louvável, assim como experiência profissional também”, pontua.
Estágio integrado
Durante o curso, os alunos que estudam na UNINASSAU passam por estágio integrado, tendo como hospital-escola as unidades administradas pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE). Entre elas estão o Hospital da Restauração e o Hospital Getúlio Vargas, localizados na Capital, assim como o Hospital Dom Helder Câmara, localizado no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
O principal convênio é com o Hospital dos Servidores do Estado (HSE-PE). “Ele é o nosso principal hospital-escola. Nós temos um convênio com o Hospital dos Servidores do Estado e desenvolvemos atividades desde a nossa primeira turma. Os alunos têm uma diversidade de cenários, de prática, porque eles são inseridos desde o primeiro período”, frisa.
Os estudantes também desenvolvem atividades em Unidades Básicas de Saúde (UBS), por meio de convênio com os municípios, a exemplo do Recife e de Jaboatão dos Guararapes. “Nossos acadêmicos vão para as Unidades Básicas de Saúde, vão para os CAPS, que são os Centros de Atenção Psicossocial, e também fazem uma imersão no nível secundário, que são os ambulatórios especializados. Então, eles passam por todos os níveis de complexidade: a baixa, a média e a alta complexidade”, destaca a coordenadora.
A graduação também prepara os alunos para obter certificações internacionais. “Nós buscamos fazer com que o nosso aluno tenha condições de quando estiver no último ano se submeter a um exame de certificação internacional para ter uma habilidade certificada. Ele já trabalhou isso ao longo da formação dele, vai ter menos dificuldade de fazer um exame desse tipo”, comenta.
Outra preocupação do centro universitário é com a saúde mental dos acadêmicos. Pensando nisso, a Instituição dispõe de um núcleo de apoio voltado para o acolhimento dos estudantes. “Nós sabemos o quanto a saúde mental tem que ser cuidada, principalmente a dos profissionais da área de saúde. E a pandemia mostrou como a saúde mental é importante”, frisa Iana.
No local, os alunos têm acesso a psicólogos, médicos e psiquiatras. “É um núcleo de acolhimento onde o nosso acadêmico pode ser ouvido. Eles entram muito jovens [na graduação]. Cerca de 80 a 85% dos nossos alunos têm menos de 22 anos. São pessoas muito novas que entram nesse universo do ensino superior e que precisam de um apoio. Então, nós temos esse núcleo tanto psicológico, quanto pedagógico”, finaliza.