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Tênis

Alcaraz x Zverev fazem final inédita em Roland Garros; Swiatek busca o tetra

Alcaraz e Zverev chegam às suas primeiras finais no Grand Slam francês

Alcaraz x Zverev Alcaraz x Zverev  - Foto: BERTRAND GUAY & DIMITAR DILKOFF/AFP

Carlos Alcaraz x Alexander Zverev, este será o duelo que irá definir o campeão inédito de Roland Garros, neste domingo (9), a partir das 10h, na quadra Philippe Chatrier. Já neste sábado, Iga Swiatek (1ª) busca o tetra diante da italiana Jasmine Paolini (14ª) 

Além da disputa por colocar um troféu novo em suas coleções pessoais, o confronto pode representar a defesa da hegemonia espanhola ou um novo capítulo do tênis alemão no saibro francês.  

 

Alcaraz defende legado

Finalista pela primeira vez, Alcaraz terá a oportunidade de expandir o domínio espanhol em Paris. Só no século 21, a Espanha conquistou 16 títulos, sendo que 14 foram do ídolo Rafael Nadal, que muito provavelmente fez sua última aparição em Roland Garros este ano. 

Além de Nadal, no início do século, Albert Costa em 2002 e Juan Carlos Ferrero no ano seguinte levaram o título para Penísula Ibérica. Que ainda teve o vice de David Ferrer - contra Nadal - em 2013 e o título de Garbiñe Muguruza entre as mulheres em 2016. 

A disputa deste domingo ainda pode ter um gostinho de revanche para o lado espanhol, já que foi Zverev o responsável por eliminar Nadal na primeira rodada, por 3 sets a 0. 

Alcaraz teve uma campanha sólida até a decisão. Cedeu apenas um set até as quartas de final. Já diante do maior rival, Jannik Sinner (2º), nas semis, precisou buscar uma virada em mais de quatro horas de jogo, por 3 sets a 2. 

 

Zverev e o jejum alemão de 87 anos

A Alemanha é uma importante escola no tênis mundial. Mas historicamente não consegue bons resultados em Roland Garros, principalmente entre os homens.

Tirando os seis títulos da alemã Steffi Graf - 1987, 1988, 1993, 1995, 1996 e 1999 -, considerada por muitos a maior tenista de todos os tempos, os germânicos não sabem o que é vencer há 87 anos no saibro francês. 

O último alemão a vencer o grand slam francês foi Henner Henkel, em 1937. A final foi contra o britânico Bunny Austin, vitória por 3 sets a 0. Naquela época o país ainda vivia sobre o regime nazista. O tenista alemão veio a morrer anos mais tarde, em combate na famosa Batalha de Stalingrado, durante a 2ª Guerra Mundial.     

Já na atual disputa, 'Sascha' teve um caminho longo por percorrer até a final. Precisou de cinco sets para vencer Tallon Griekspoor (25º) na 3ª rodada e Holger Rune (13º) nas oitavas. Na semifinal ainda teve o atual bi vice-campeão Casper Ruud (7º), no qual venceu de virada por 3 sets a 1.  

 

Swiatek busca o tetra 

Número um do mundo entre as mulheres, a polonesa Iga Swiatek tenta manter a soberania no saibro francês - 2020, 2022 e 2023. No piso em que é especialista, Iga vem de títulos nos abertos de Madrid e Roma, ambos no mesmo terreno.

Depois que esteve a um ponto de ser eliminada na 2ª rodada, contra a ex-número 1 Naomi Osaka, a polonesa não deu mais moleza para ninguém, não cedendo mais set algum. Na semifinal despachou a americana Coco Gauff (3ª), última campeã do US Open. 

A adversária será Jasmine Paolini, que chega como grande zebra. Apesar do bom lugar no ranking da WTA, a italiana não aparecia como favorita a chegar na final, até que venceu Elena Rybakina (4ª) nas quartas.

Ainda viu a adversária na semi, Mirra Andreeva (38ª)bater Aryna Sabalenka (2ª) no outro confronto, pavimentando um caminho mais tranquilo para a italiana até a grande decisão. 

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