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Série C

Alvo de polêmica, palco de Ferroviário x Santa Cruz é incógnita

Decisão da CBF impossibilita Tubarão disputar jogos na Arena Castelão; até o momento, jogo irá ocorrer no Estádio Domingão

Estádio Domingão, em Horizonte/CEEstádio Domingão, em Horizonte/CE - Foto: Divulgação/FCF

O embate entre Santa Cruz e Ferroviário/CE, no próximo domingo (4), reúne os dois times mais bem-posicionados no Grupo A da Série C. Quem vencer encerra o primeiro turno na liderança e aumenta a distância para quem aparece no retrovisor. A poucos dias de a bola rolar, no entanto, o protagonismo na prévia do duelo decisivo fica à cargo do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que vai determinar o palco da partida. Os cearenses acionaram o órgão após a CBF transferir o jogo -  antes na Arena Castelão - para o Estádio Horácio Domingos de Sousa, o Domingão, localizado em Horizonte/CE, a 40 quilômetros da capital Fortaleza.

A CBF definiu que apenas clubes da Série A, Ceará e Fortaleza, podem assumir a posição de mandante na Arena Castelão. O Estádio Presidente Vargas, outra praça esportiva da capital cearense, atualmente opera um hospital de campanha para atender pessoas infectadas com Covid-19. Além disso, o horário de Ferroviário x Santa foi antecipado para 15h30, devido à iluminação precária do Domingão. Mais tarde, às 18h15, está programado para o Fortaleza receber o Atlético/GO na Arena Castelão.

Em contato com a Folha de Pernambuco, o presidente do Ferrão, José Newton, esbravejou contra a escolha da entidade. “Enxergo de forma discriminatória. Só tem essa palavra, é uma decisão discriminatória. (A CBF) não consegue sustentação em argumentação nenhuma. O Castelão é um equipamento público, o mando de campo é do Ferroviário, é o único estádio apto, hoje, na capital do Estado, e não tem sentido retirar o mando se o clube estiver sendo punido, sem cometer infração, para outro estádio fora do município”, disse.

O Estádio Domingão não recebe uma partida oficial há pouco mais de oito meses e, de lá pra cá, poucas medidas foram tomadas para evitar a precarização da estrutura e danos no gramado. Segundo Newton, não é obrigação do clube agir na restauração do campo, embora seja o mandante da partida. “Se não tiver (a decisão favorável), o que vamos fazer? W.O? Se o jogo for determinado lá, a gente vai jogar. (Minimizar os danos) não é responsabilidade nossa, o mando de campo é nosso mas tá sendo retirado pela CBF. E não foi feito nada, (o gramado) continua em péssimas condições”, apontou.

Nei Pandolfo, executivo de futebol do Santa, desconversou o papel do Tricolor no imbróglio envolvendo a entidade e seu próximo adversário. “A decisão é da CBF. Mudou o (local do) jogo, o mando é do Ferroviário e nós não temos nenhuma ingerência sobre a questão. A gente vai seguir as orientações da CBF. Quando é o nosso mando temos como consertar, o que houver de complicação ou contestação a gente tá aguardando alguma mudança, haja vista o que acontecer”, comentou.

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