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Seleção Brasileira

André enaltece o futebol de Casemiro e Bruno Guimarães: "É um período de muito aprendizado"

O jovem talento do Fluminense rasgou elogios à qualidade técnica da equipe e enxerga bons horizontes para a Seleção Brasileira sob o comando de Fernando Diniz

Casemiro, volante, em treino Seleção Brasileira em Cuiabá.  Casemiro, volante, em treino Seleção Brasileira em Cuiabá.  - Foto: Vitor Silva/CBF

O volante do Fluminense André Trindade, presente em todas as convocações da Seleção sob o comando de Fernando Diniz, enalteceu o fato de estar jogando e aprendendo com os melhores do mundo. O Brasil enfrenta a Venezuela nesta quinta-feira (12), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

“É muito satisfatório estar aqui sempre disputando com os melhores, ainda mais na Seleção Brasileira, que tem os melhores do mundo. O Casemiro vem sendo nos últimos anos um jogador top 1 da Europa, nas melhores competições, então está sendo um período de muito aprendizado, procuro aprender muito com ele, dos movimentos, da parte da marcação também, que é o jogador que mais parece comigo, na minha posição de primeiro volante. Não só ele como o Bruno Guimarães também, que vem fazendo as últimas duas temporadas com excelência, então eu procuro olhar para eles e seguir o mesmo caminho”, expressou.

O jogador de 22 anos, que nasceu no município de Algodão, no interior da Bahia, entrou para o sub-17 do Fluminense em 2018, passou pelo sub-20, até chegar ao time principal em 2021, tendo destaque no meio de campo, principalmente como primeiro volante. Contudo, essa posição que hoje ocupa, tanto na Seleção, quanto na equipe carioca, não foi sua primeira escolha.

“Saí da Bahia com um sonho de virar jogador, de ser artilheiro. Com o passar dos anos, ir descendo [em campo], segundo atacante, meia, segundo volante, primeiro volante, agora, às vezes, jogando na zaga também. É coisa que só com o tempo a gente vai aprendendo. Sempre fui um jogador de equipe, e na posição que tiver que jogar, vou estar disponível.”, explicou André.

Diferença entre o Diniz do Fluminense e o da Seleção

O volante valorizou o estilo de jogo de Diniz, e admite que, apesar de o técnico ser um pouco esquentado, tem se adaptado na Seleção no tratamento com os jogadores, sendo mais paciente. Segundo André, o comandante da Seleção tem procurado se aproximar dos atletas e assegurar que tudo esteja bem e que estejam felizes no extra-campo, para que possam render nos treinos e nas partidas.

“É óbvio que o tipo de tratamento dele é um pouco diferente, aqui ele está lidando com os melhores jogadores do mundo. Ele está tentando implantar o estilo de jogo dele, mas não deixando de fazer o que a Seleção vinha fazendo de bem. Ele é um cara que acaba se alterando um pouco ali na hora do jogo, então ele está tendo muita paciência, isso está sendo de suma importância. Está todo mundo junto procurando se ajudar ao máximo”, disse.

"Eu acho que o tratamento dele com as pessoas, as formas com que ele conversa, ele tenta procurar ao máximo conversar com todo mundo, para entender o que o jogador está passando fora de campo. A partir daí, o jogador se sente bem para fazer as coisas dentro de campo. Ele diz que o jogador tem que estar feliz, principalmente fora de campo, para quando chegar na hora do treino, dos jogos, usufruir disso dentro de campo, procurar jogar como se fosse pequeno, como se jogasse uma pelada de rua”, continuou.

Partida contra a Venezuela

Sobre a partida contra a Venezuela, que será realizada nesta quinta-feira (12), às 21h30, o jogador exaltou a importância da vitória. Ele deixou claro que o estilo de jogo de Diniz se encaixa bem com um times que pressionam pouco, à exemplo da Venezuela, Bolívia e Peru.

"A Bolívia e o Peru não nos pressionaram tanto, então acaba que não tem necessidade do volante descer muito para jogar. Contra a Venezuela eu creio que eles também não vão subir para pressionar. Contra o Uruguai já vai ser um jogo mais difícil, ainda mais sendo na casa deles, acho que eles vão procurar pressionar. Diniz vai implantar a maneira dele de sair jogando, de acordo como os jogadores se sentirem à vontade, a gente vai descer para jogar perto do Ederson para tentar trazer o time deles para marcar alto para deixar espaço no fundo [de campo]”, explicou.

“O Diniz tem essa característica de jogar com a posse de bola, um jogo muito aproximado, mas uma coisa que ele está batendo muito na tecla é a parte da marcação também, é muito importante. Ele está tentando reforçar muito essa parte da marcação para aí depois implantar o jogo dele.”

A Seleção Brasileira segue na liderança da competição, e busca manter a invencibilidade sob o comando de Fernando Diniz. André não poupou palavras para cravar uma vitória, não apenas contra a Venezuela, mas também para as demais partidas que virão.

“Nosso time tem jogadores de muita qualidade, então com o estilo dele de muita aproximação, de muita posse, todos os jogadores vão ter a sua oportunidade de brilhar, então não tem como o Brasil dar errado. Quando todo mundo tiver mais tempo, quando o trabalho estiver mais longo, todo mundo entrosado, eu tenho certeza que a torcida brasileira vai ver muito show e vai ficar muito alegre de ver o Brasil jogar.”

O Brasil enfrenta a Venezuela nesta quinta-feira (12), às 21h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá, em partida válida pela terceira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.
 

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