Após derrota, Jair lamenta ausências, mas diz: 'Temos que ter a força do elenco'
Diante do Botafogo, treinador não pôde contar com Sander, Maidana e Mugni, e viu equipe ser derrotada por 2x1
A derrota para o Botafogo, foi a primeira do técnico Jair Ventura à frente do time na Ilha do Retiro. Nas três vezes anteriores, o treinador havia celebrado vitórias contra Goiás, Fluminense e Corinthians. Entretanto, neste domingo (11), além do revés, o comandante lamentou não poder contar com três jogadores no duelo ante os cariocas: Sander, Maidana e Lucas Mugni. Apesar de repetir o esquema 4-2-3-1 que fez o time ter grande atuação contra o Timão, na última vez que jogou no Recife, frente o Glorioso, o Rubro-negro teve uma exibição abaixo da crítica, chegando ao segundo tropeço consecutivo no Brasileiro.
Depois de um fraco primeiro tempo, o Leão se impôs na segunda etapa, principalmente após a expulsão de Forster. Mas, mesmo com o gol de Thiago Neves, de cabeça, ainda aos 10 minutos, a equipe pernambucana pouco assustou a meta de Cavalieri na sequência do jogo, apesar da grande quantidade de finalizações e da superioridade na posse de bola. Questionado sobre a produtividade do time na noite deste domingo, Ventura acredita que faltou eficácia à equipe para sair com pontos de campo. "Tivemos quase o dobro de posse de bola do adversário, finalizamos 20 vezes, segundo o site que acompanhamos. Na minha visão, criamos sim, mas não fomos eficazes. Tivemos 67% de posse de bola", falou.
Para a partida, Ventura não pôde contar com três jogadores. Com uma lesão no calcanhar, Sander era o único atleta dado como desfalque. Porém, além do lateral-esquerdo, Maidana virou baixa de última hora por conta de uma gastroenterite, e Mugni não esteve em campo devido ao desgaste físico. Segundo Ventura, as mudanças contribuíram para a atuação abaixo. Entretanto, segundo ele, o grupo tem que estar preparado para todas as situações.
"Repetimos a formação da última vitória em casa, contra o Corinthians, onde nós vencemos e convencemos. Mas por três substituições necessárias... um atleta (Maidana) que saiu em cima da hora, o Sander que não conseguiu se recuperar, e o Mugni por desgaste, onde tivemos que segurar, é um jogador que não sabe se poupar, se entrega muito... As mudanças vão acontecer enquanto os jogadores não estiverem 100%, temos que ter a força do elenco. Por isso a capacidade de ter um elenco homogêneo é importante, porque o campeonato é longo. Vamos usar peças durante o campeonato todo, por causa dessas necessidades", falou o treinador.