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Jogos Olímpicos

Após suspensão, Tandara volta para casa e é recebida pela filha em casa

A oposta Tandara foi suspensa provisoriamente por potencial violação de regra antidopagem na sexta-feira (6)

Tandara e sua filhaTandara e sua filha - Foto: Reprodução/Instagram

A jogadora de vôlei Tandara Caixeta chegou no Brasil neste sábado (7), depois de ter sido suspensa provisoriamente por uso de doping e obrigada a deixar a delegação brasileira nas Olimpíadas de Tóquio.

Um vídeo publicado por Cleber de Oliveira Jr., marido da jogadora, mostra ela sendo abraçada pela filha Maria Clara na casa da atleta, em São Paulo. A menina questiona a mãe sobre a chegada antecipada em quatro dias.

"Mas é que a mamãe não quis ficar lá e a mamãe veio ver você", responde Tandara. "Você gostou que a mamãe chegou antes?", pergunta a jogadora à filha, que responde "muito". A criança ainda pergunta para onde a mãe vai viajar depois. Chorando, Tandara responde que "vai ficar aqui, cuidando de você".

Cleber explicou que resolveu publicar o vídeo "de partir o coração" para mostrar o "impacto [da suspensão] na vida de uma pessoa".

A oposta Tandara foi suspensa provisoriamente por potencial violação de regra antidopagem na sexta-feira (6), mesmo dia da semifinal da equipe brasileira contra a Coreia do Sul. A jogadora foi obrigada a deixar a Vila dos Atletas, em Tóquio, e retornou para o Brasil.

Em nota, a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) informou que, em exame antidoping realizado no dia 7 de julho, foi constatada a presença da substância Ostarina, um anabolizante, que a autoridade antidoping lembra que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória. A substância é um anabolizante que contribui para o aumento de força e massa muscular.

Em nota, assinada pelo advogado Marcelo Franklin, que assumiu o caso horas depois, Tandara negou o uso de qualquer substância proibida e falou que a substância entrou em seu organismo "acidentalmente".

Depois, em entrevista ao UOL Esporte, o advogado reforçou que a atleta é inocente e disse que ela não pode ser prejudicada por algo que não fez. "Se você olhar para a carreira dessa atleta, é uma atleta totalmente ilibada, não tem qualquer tipo de antecedente, de problema disciplinar, é uma atleta que garante que não usou. E minha intenção é fazer a prova de que de fato ela não usou nada proibido e não merece ser sancionada e prejudicada por algo que ela não cometeu", disse.
 

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