Apresentado, Allan Aal quer acelerar processo para ter 90% do elenco do Náutico no início do ano
Treinador indicou que espera contar com uma base praticamente pronta para a reapresentação, que ainda não tem data definida
“O tempo é relativo”. Frase muito atribuída nos conceitos físicos, mas que pode ser aplicada no futebol. Mais especificamente sobre o prazo que o Náutico tem para começar a reconstruir o futebol para 2024. O primeiro passo foi dado nesta terça (21), com a apresentação oficial de Allan Aal, novo técnico do Timbu. Mesmo chegando ainda com quase dois meses antes do início da nova temporada, o treinador rechaça a impressão de que o período é longo para formar um novo elenco.
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“Dentro do futebol, o tempo é relativo e precisa ser muito bem aproveitado. Começamos a movimentar, entrar de cabeça no mercado, tendo contato com pessoas que podem nos direcionar nas contratações. Esperamos na nossa reapresentação contar com pelo menos 80%, 90% do elenco para iniciarmos o trabalho pensando em 2024 já de uma maneira forte”, afirmou.
“Estamos fazendo esse trabalho em conjunto. Tem atletas que já trabalhamos no passado e procuramos dar uma opinião mais enfática para errar o mínimo possível. Mas independente de nome, o importante é o perfil do atleta. Saber do desafio, que é grande, mas com disposição para trabalhar. Quanto maior o desafio, maior a recompensa. Isso que estamos buscando”, completou.
De acordo com o treinador, além de aspectos técnicos e táticos, o Timbu vai buscar no mercado peças que tenham “identidade” com o perfil do clube e com a torcida. “Mais importante do que a minha cara é a cara do Náutico. É a cara do torcedor. Independente dos nomes que estiverem aqui, ele precisa se identificar, vir aqui nos apoiar e se ver representado lá dentro. Isso vai muito além da questão tática, técnica e muito em cima de questão de atitude, de responsabilidade de estar aqui representando uma camisa tão grande como a do Náutico”, apontou.
“A gente vai procurar no mercado jogadores que se encaixam nesse perfil para que a gente possa montar o mais rápido possível uma identidade dentro daquilo que a gente já conhece da história do Náutico, dentro daqueles jogadores que passaram por aqui se destacaram e que até hoje são Ídolos. Dentro do que o torcedor entende como o ideal e com jogadores que venham para cá e saibam que a expectativa vai ser alta e isso gera uma cobrança alta, mas nós temos de estar preparados para qualquer tipo de turbulência. Precisamos de jogadores de personalidade que tenham essa competência técnica, mas também principalmente mental para passar por momentos difíceis”, frisou.
Em 2024, além do Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste, o Náutico disputará a Série C. Torneio que, na visão do técnico, se assemelha bastante a B. “Eu vejo hoje a Série C muito parecida com a Série B em termos de divisibilidade, de investimento. A minha decisão de ter vindo para cá foi justamente pegar um trabalho no começo e procurar estar nele do início ao fim. Estar no Náutico possibilita uma briga por um título estadual e uma conquista em todas as competições que você participa”, declarou.