Ari Barros confirma Dudu Capixaba contra o Bahia e detalha busca por técnico: "a pressa é zero"
Segundo executivo de futebol, diretoria tem que ser assertiva no nome do próximo comandante
Com o período para a inscrição de novos jogadores encerrado na última terça-feira (12), o Náutico volta seu foco única e exclusivamente para a busca por um novo treinador. Depois da demissão de Felipe Conceição na segunda-feira, após a derrota para o Londrina na estreia da Série B, o Timbu segue mapeando o mercado para arrumar um substituto para o antigo técnico. Entretanto, segundo o executivo de futebol do clube, Ari Barros, a cúpula de futebol não tem pressa para anunciar o novo comandante. Até por isso, o auxiliar Dudu Capixaba - com a companhia de Kuki - será o responsável por dirigir a equipe nesta sexta (15), contra o Bahia, nos Aflitos.
"Seguimos na busca por um novo treinador. Estamos conversando, mas a pressa é zero. Temos que ser assertivos nesse novo comandante. Vamos dar apoio a Dudu e Kuki. Eles precisam disso, temos um jogo difícil sexta, e queremos dar credibilidade para eles. Conhecem o elenco, sabem quem pode entrar em campo na sexta, as substituições que podem ser feitas", contou o executivo à Folha de Pernambuco.
Leia também
• O treinador do Náutico deveria ser o "Mister do Sertão"
• Sport e Náutico reforçam seus ataques para a Série B; confira as trajetórias dos contratados
• Náutico oficializa as contratações de Mateus Nascimento e Luis Phelipe
Ainda de acordo com Ari Barros, a ideia da diretoria é que o próximo treinador trabalhe com um estilo de jogo parecido com o praticado pelo Náutico nas últimas temporadas. O dirigente não quis citar nomes, mas afirmou que o ideal é que o novo técnico não queira "inventar", levando em consideração o grupo de jogadores que está no clube.
"Queremos um treinador que seja vitorioso, que tenha entendimento do nosso elenco, que chegue e agregue num contexto geral. Um cara humano, que tehna uma dinâmica de trabalho que se adeque ao nosso sistema. Não podemos trocar da água para o vinho, mudar um modelo de jogo totalmente, querer inventar. Que seja um cara que tenha fome, sede de vencer, independente de nome, situação financeira. Que a vontade dele passe para os jogadores", ressaltou, antes de citar as dificuldades impostas pelo mercado.
"Lógico que queremos um treinador que esteja na prateleira de cima, podemos dizer assim. Aquele que todo mundo olha e diz: "um cara do bem, vai nos ajudar". Mas não está fácil. O mercado não me dá muitas opções. Existem vários pilares, como financeiro, familiar... São vários pontos, temos que ter paciência e calma. Ninguém esperava trocar um comando com dois meses, todo mundo perde com isso", enfatizou.