Vôlei

Atleta prodígio de 14 anos é confirmada no elenco do Recife Vôlei para disputa da Superliga B 2024

Pernambucana da seleção brasileira sub-17, Rosana Pryston, foi a escolhida para ocupar a vaga da jogadora com menos de 21 anos exigida no regulamento da competição

Rosana Prysthon da Silva, de apenas 14 anos, vai atuar pelo Recife VôleiRosana Prysthon da Silva, de apenas 14 anos, vai atuar pelo Recife Vôlei - Foto: André Albuquerque

O Recife Vôlei confirmou a primeira jogadora do elenco para a disputa da Superliga B 2024, que está marcada para começar no próximo mês de janeiro. A escolhida pela comissão técnica comandada pelo técnico Adalberto Nóbrega foi a central pernambucana Rosana Prysthon da Silva, de apenas 14 anos. Considerada o melhor nome desta nova geração de atletas no Estado, ela será a integrante do elenco com menos de 21 anos inscrita pelo clube recifense na competição. É importante lembrar que esta é uma exigência presente no regulamento da Superliga. A intenção é promover a renovação do vôlei nacional.

Rosana chega ao Recife Vôlei com a moral elevada. Isso porque, apesar de ter apenas 14 anos, ela foi convocada para a seleção brasileira sub-17 que disputou o Sul-Americano do Peru. Ela não chegou a disputar a competição, pois se lesionou antes de embarcar com a equipe. Mesmo assim, a central tem chamado atenção nacionalmente, o que fez com que Adalberto Nóbrega decidisse incorporá-la ao grupo.

“Apesar da pouca idade, Rosana é uma excelente jogadora. Teve um bom trabalho de base que faz com que ela hoje consiga sacar, bloquear, atacar e defender como gente grande. Estamos apostando muito nela, que terá a oportunidade de treinar e jogar com atletas com passagens em clubes do exterior e na Seleção. Tenho certeza que vai surpreender”, afirmou o treinador do Recife.

Com 1,90m de altura, Rosana só começou a jogar vôlei em 2021. Com menos de dois anos treinando no Colégio Dom, uma das escolas que mais forma novas atletas para o vôlei pernambucano na atualidade, ela já chegou à seleção. “Foi tudo muito rápido. Um dia, o pai de uma amiga me viu jogando vôlei de brincadeira e indicou para Adalberto. Ele me chamou e comecei a treinar. Acho que estou evoluindo. Acredito que estar no elenco do Recife Vôlei já é a realização de um sonho. É o ponto de partida para decolar na carreira. Quero fazer uma boa Superliga B e voltar à seleção para disputar o Mundial sub-17 do próximo ano”, comentou Rosana.

Aluna do oitavo ano, a jogadora ainda se divide entre os treinos diários e os estudos. “Sempre fui uma boa aluna. Por causa das competições, às vezes preciso fazer segunda chamada, mas sempre de forma responsável”, afirmou. Rosana treina cerca de quatro horas por dia, entre o Colégio Dom e o Recife Vôlei.

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