Atletas franceses denunciam péssima qualidade das medalhas de bronze dos Jogos de Paris
Comitê Organizador promete trocar medalhas danificadas; reclamações começaram em setembro
Dois nadadores franceses, Yohann Ndoye Brouard e Clément Secchi, expuseram nas redes sociais o estado deplorável das medalhas de bronze que conquistaram nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, realizados entre julho e agosto. Yohann publicou uma imagem que mostra a medalha com a superfície descascada e sem brilho, evidenciando problemas graves de qualidade.
A dupla conquistou o bronze no revezamento 4x100 metros medley. A prova foi vencida pela equipe chinesa, com os Estados Unidos garantindo a prata.
A insatisfação com as medalhas de bronze não é nova. Em setembro, o skatista norte-americano Nyjah Huston, terceiro colocado na prova de skate street, já havia relatado danos semelhantes em sua medalha.
Diante das críticas, o Comitê Organizador dos Jogos de Paris se comprometeu a substituir as medalhas danificadas. Em nota oficial, reforçou a importância desses prêmios para os atletas: “As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais às originais.”
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Composição
As medalhas de bronze distribuídas nos Jogos de Paris possuem 8,5 cm de diâmetro, pesam 455 gramas e são feitas de uma liga de cobre, estanho e zinco. Apesar de terem sido projetadas para simbolizar o esforço e a conquista, a qualidade questionável levantou dúvidas sobre o controle de produção e inspeção antes da entrega aos atletas.
A situação gerou repercussão negativa e colocou em xeque a organização do evento, considerado um dos maiores do mundo esportivo.