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Atual gestão não pede prorrogação do mandato e Sport pode sofrer sanções

Após reunião do Conselho Deliberativo no dia 30 de novembro, ficou definido que Executiva poderia ficar no cargo até o último dia 31

Ilha do RetiroIlha do Retiro - Foto: Anderson Stevens/Arquivo Folha

Se dentro de campo as coisas parecem estar se acertando para o Sport, fora das quatro linhas alguns questionamentos seguem sendo feitos sobre a diretoria. Na última quarta-feira (31), a atual gestão protocolou um pedido, junto à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), para que a eleição marcada para o dia 9 de abril aconteça no sistema de Drive-Thru. Porém, até a data da realização do pleito, o clube estará sem comando. Pelo menos na teoria. 

No dia 30 de novembro, após reunião do Conselho Deliberativo, além do adiamento das eleições, ficou definido que o presidente em exercício do clube ficaria no cargo até o último dia 31. A decisão foi baseada na Lei 14.030 de 28 de julho de 2020, que permite a extensão do mandato por até sete meses. Ou seja, em tese, a atual gestão poderá comandar a instituição da Ilha do Retiro até julho. Mas, para isso, terá que pedir ao CD a prorrogação do mandato. Algo que ainda não foi feito, segundo informou, à Folha de Pernambuco, o vice-presidente do Deliberativo, Ricardo de Sá Leitão.

Ainda segundo o dirigente, caso o pedido de extensão por parte da Executiva não seja realizado, o clube pode acabar sendo penalizado. "Qualquer ato tomado pela diretoria executiva pode ser anulado durante este período", falou Ricardo. Como exemplo, ele usou as contratações de atletas. Qualquer jogador que chegue ao clube nos próximos dias, teria um contrato "nulo".

Procurado pela reportagem, o presidente em exercício do Sport, Carlos Frederico, falou que a atual gestão segue "lastreada pela lei que permitiu a extensão dos mandatos até julho". E ainda disse que "a executiva segue trabalhando com foco e dedicação para realizar as eleições no próximo dia 9."

Quando questionado sobre a possibilidade do Sport sofrer alguma sanção, o mandatário declarou que segue trabalhando junto às entidades futebolísticas normalmente. "Seguimos trabalhando, assinando documentos junto à FPF, CBF e Fifa. Todos os órgãos gestores do futebol têm ciência de quem está no comando do clube no momento e com poderes para desempenhar a função", finalizou.

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