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Bia Haddad vence semifinal e se torna terceira brasileira a chegar numa final de Grand Slam

Ao lado da cazaque Anna Danilina, tenista venceu a dupla número 2 do mundo com autoridade

Bia Haddad, tenista brasileiraBia Haddad, tenista brasileira - Foto: BRANDON MALONE / AFP

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Para uma tenista que não tinha o hábito de jogar em duplas, Bia Haddad vem demonstrando que isso não é problema. A brasileira segue fazendo seu nome no torneio de duplas do Aberto da Austrália. Ao lado da cazaque Anna Danilina, venceu a dupla número 2 do mundo, formada pelas japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, por 2 sets a 1 e se garantiu na decisão. É a segunda tenista nacional a chegar à final de Grand Slam na Era Moderna e a terceira na história do esporte.

Bia igualou o feito de Cláudia Monteiro, que em 1982 foi vice-campeã de Roland Garros nas duplas mistas com Cássio Mota. Antes da Era Moderna, Maria Ester Bueno colecionou presenças em finais de Grand Slams: 28, sendo 12 de simples e 16 de duplas.

A grande final será na madrugada de sábado para domingo. A dupla adversária sairá do duelo entre as tchecas Katerina Siniakova / Barbora Krejcikova e Veronika Kudermetova (Rússia) / Elise Mertens (Bélgica).

O primeiro set foi marcado pelo crescimento e a superação de Bia e Danilina. Perdendo por 4 a 3 e a um ponto de ter o serviço quebrado pelas japonesas, as duas conseguiram evitar três break points e empataram a disputa. Uma reação que parece ter injetado ânimo e foco na dupla. Com a brasileira muito bem na rede e um jogo agressivo, elas fecharam em 6 a 4 e saíram na frente.

Bia e Danilina não deixaram o ritmo cair e conseguiram manter a superiodade no segundo set. E chegaram a ter dois games para fechar a partida. Mas deixaram as oportunidades escaparem. A brasileira, que liderou a dupla o tempo todo, perdeu as forças e viu sua companheira se apagar ainda mais no momento decisivo. Mais experientes, as japonesas reagiram depois de estarem perdendo por 4 a 2 e conseguiram empatar com uma vitória por 7 a 5.

Mas Bia usou bem o intervalo para deixar o sangue cair e voltar a jogar em alto nível no terceiro set. Impecável, compensou as limitações de Danilina e fez frente às japonesas garantindo o set em 6/4.

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