Olimpíadas

Boxeadora pernambucana Carol Naka confessa superstição: "Pé direito"

Pugilista faz sua estreia em Olimpíadas no próximo domingo (28) e promete levar Pernambuco no coração e no pé para voltar com medalha.

Carol Almeida, primeira pernambucana a disputar o boxe nos Jogos OlímpicosCarol Almeida, primeira pernambucana a disputar o boxe nos Jogos Olímpicos - Foto: Divulgação/COB

Na expectativa de viver as emoções de competir, pela primeira vez, em uma edição de Jogos Olímpicos, a pugilista pernambucana Caroline Almeida – ou, simplesmente, Carol Naka – está em Paris desde a última terça-feira (23) e iniciou ontem (24) os treinamentos na base do Time Brasil, em Saint-Ouen, na região metropolitana da capital francesa.

Em conversa exclusiva com a reportagem da Folha de Pernambuco, Carol confessou estar “muito ansiosa”, mas que esta ansiedade “baixou um pouquinho depois de ter chegado e à Vila [dos Atletas]”. 

“Estamos bem treinados. Temos treinado forte, fizemos uma atividade aberta, todo mundo filmando, aplaudindo o Brasil. Sempre foi um sonho para mim estar nas Olimpíadas e está tudo impecável, tudo em prol do atleta, então toda essa estrutura só faz com que a gente fique ainda mais tranquilo para as lutas”, relatou a medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023 na categoria até 50kg.

As lutas do boxe já começam no sábado (27), um dia após a abertura oficial dos jogos, mas a estreia de Carol só acontece no próximo domingo (28) por volta das 7h da manhã (horário brasileiro) e, até lá, o foco é total nos treinamentos. 

“Rapaz, às vezes, eu fico um pouquinho nervosa, mas, desta vez, estou bem tranquila. A estreia é sempre um pouco mais complicadinha, mas a gente vai saber lidar porque o foco final, realmente, é uma medalha. Então, cada luta é muito importante, é um mata-mata”, completou a atleta pernambucana.

Quando perguntada sobre alguma superstição, “Eu não tenho tantas. Eu gosto muito de fazer um flashback da minha vida, recordar todas as minhas dificuldades, vê onde eu cheguei, vê onde eu estou. Isso me conforta bastante. E uma superstiçãozinha: eu gosto de entrar com o pé direito no ringue, dar aqueles pulinhos e mandar brasa”.

A pugilista trouxe uma meia com estampa de Pernambuco, disse estar confiante em poder usá-la na final e deixou uma mensagem especial ao povo de seu estado natal:

“Galera de Recife, Olinda e Pernambuco em geral, vamos acompanhar! Eu, como a primeira boxeadora do estado a disputar uma Olimpíada, é muito gratificante o apoio que recebo. E vamos torcer pelo Brasil!”, concluiu Carol.
 

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