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Tóquio

Brasil perde a segunda no pré-olímpico de polo aquático

Seleção tem mais dois compromissos válidos pela primeira fase do torneio

Brasil no pré-olímpico de polo aquáticoBrasil no pré-olímpico de polo aquático - Foto: Divulgação/FINA

A caminhada até a Olimpíada de Tóquio não começou como a seleção masculina de polo aquático esperava. Nesta segunda-feira (15), o Brasil foi superado pela Grécia por 15 a 8, sofrendo a segunda derrota em dois jogos no pré-olímpico da modalidade, disputado em Roterdã, na Holanda. No último domingo (14), a equipe nacional perdeu do Canadá por 11 a 7.

Com os tropeços, os brasileiros ocupam o quinto e último lugar do Grupo A do pré-olímpico. Os quatro primeiros avançam às quartas de final, onde terão pela frente as quatro seleções mais bem classificadas entre as seis do Grupo B. Os dois finalistas da competição, mais o terceiro colocado, garantem vaga em Tóquio.

Diante dos gregos, o Brasil sofreu com a força ofensiva dos adversários e terminou o primeiro tempo sete gols atrás. Depois do intervalo, os brasileiros até equilibraram o jogo, mas a desvantagem da etapa inicial fez a diferença. 

O Brasil tem mais dois compromissos pela primeira fase. Nesta terça-feira (16), às 9h (horário de Brasília), a seleção comandada pelo técnico André Avallone pega Montenegro. Na quarta-feira (17), às 13h30, a equipe encara a Geórgia. 

Os brasileiros ainda fariam um quinto duelo na quinta-feira (18), contra a Turquia, mas os rivais foram desclassificados após quatro jogadores testarem positivo para o novo coronavírus (Covid-19). O regulamento previa eliminação em caso de três ou mais incidências do vírus em membros de qualquer delegação.

A pandemia da Covid-19, aliás, quase comprometeu a participação do Brasil no pré-olímpico. A seleção viajaria no último dia 30 de janeiro e concluiria a preparação na Alemanha, antes de chegar à Holanda, mas as restrições impostas aos brasileiros pelos europeus em razão da crise sanitária levou o grupo a ser barrado no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. 

Seis dias depois, enfim, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conseguiram uma autorização especial do governo neerlandês para a equipe embarcar.

A seleção masculina de polo aquático busca a nona participação olímpica. Entre 1920 e 1968, o Brasil marcou presença nos Jogos por convite.

Em 1984, o time ocupou a vaga deixada por Cuba, que desistiu da disputa. Em 2016, entrou como país-sede do evento. Se obtiver a classificação, será a primeira vez que a equipe nacional disputaria a modalidade a partir de um pré-olímpico.

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