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Seleção

Brasil vai esperar por Ancelotti até maio, diz presidente da CBF

Treinador do Real Madrid já mostrou desejo de permanecer no clube

Carlo Ancelotti, treinador do Real MadridCarlo Ancelotti, treinador do Real Madrid - Foto: JAVIER SORIANO / AFP

O Brasil vai esperar até maio por uma resposta do técnico italiano Carlo Ancelotti, o "plano A" para ser o novo técnico da Seleção, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta terça-feira (25).

Sem citar o nome do técnico do Real Madrid, Ednaldo Rodrigues disse a jornalistas no Rio de Janeiro que espera que até 25 de maio, quando está marcada a convocação para a data Fifa de junho, já esteja claro o panorama para o novo treinador.

"Antes de partir para um plano B, quero esgotar todas as possibilidades do plano A. Temos um compromisso com a sociedade e temos que ouvir os clamores", afirmou o dirigente.

Rodrigues não escondeu a vontade de contar com Ancelotti, de 63 anos, no posto que Tite ocupava desde junho de 2016 e deixou vago após a derrota para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar.

Mas o vitorioso técnico italiano, único a vencer as cinco grandes ligas europeias, disse publicamente que espera cumprir o contrato, que termina em junho de 2024, com os 'merengues', onde trabalh com os astros brasileiros Vinicius Jr, Éder Militão e Rodrygo.

Com poucas chances de vencer o Campeonato Espanhol, ainda mais depois da derrota desta terça-feira para o Girona por 4x2, o Real Madrid está concentrado nas semifinais da Liga dos Campeões, contra o Manchester City, e na final da Copa do Rei, contra o Osasuna, em maio.

A CBF, porém, espera chegar a um acordo porque nas abordagens de bastidores não recebeu uma recusa explícita de Ancelotti, segundo a imprensa local.

De acordo com a imprensa, os planos "B" da Seleção são o brasileiro Fernando Diniz, técnico do Fluminense, time em grande fase, e os portugueses Abel Ferreira (Palmeiras) e Jorge Jesus (ex-Flamengo, atualmente no Fenerbahce da Turquia).

Rodrigues disse que o novo treinador deve ser um nome "indiscutível" e promover o futebol ofensivo, marca registrada do Brasil, que não vence a Copa do Mundo desde 2002.

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