Brasileira do UFC reclama de golpes de adversária na região do ânus: 'Falta de respeito'
Luana Pinheiro disse que ficou vários dias sem conseguir sentar e está tomando remédios para evitar dores; ela criticou golpe de Gillian Robertson no UFC Vegas 100
Uma polêmica foi criada no UFC após a denúncia feita pela brasileira Luana Pinheiro, que reclamou de alguns golpes indevidos da rival Gillian Robertson no UFC Vegas 100 Fight Night, realizado no dia 9 de novembro.
A lutadora de MMA criticou a rival pelas diversas cotoveladas na região anal, golpes conhecidos no mundo do MMA como "12-6", que foram proibidos há alguns anos, mas que voltaram a ser permitidos a partir de novembro.
Luana, de 31 anos, reclamou algumas semanas após a derrota (por decisão unânime) e destacou que as cotoveladas no ânus a deixaram com consequências que a fizeram tomar remédios para tratamento.
Leia também
• Náutico oficializa a contratação do goleiro Wellerson
• Gabriel Milito, da corda bamba à final da Libertadores
• Artur Jorge, o 'caça-fantasmas' do Botafogo
“Desculpe minha linguagem, mas ela me deu uma cotovelada no ânus. Para mim isso é uma falta de respeito. Eu nunca faria isso com outro atleta. Não foi o calor do momento, ela sabia onde estava batendo. Ela é uma mulher que está lutando, eu estou lá assim como ela, estamos perseguindo o mesmo sonho, então é justo respeitar meu adversário", disse a lutadora em entrevista ao AG Fight.
Má intenção
Luana afirmou que esses golpes não foram desferidos com a intenção de nocautear, mas sim de causar danos e eram antiesportivos.
“Acho que foi muito desrespeitoso da parte dela. Não é um golpe para me finalizar ou nocautear, não é assim. Na minha opinião, ela fez isso com má intenção, não só durante a luta, mas depois que o tempo acabou, ela fez de novo. Não foi a adrenalina do momento, ela sabia onde estava acertando", afirmou.
A brasileira destacou que, após a luta, ficou vários dias sem conseguir sentar e está usando almofadas para evitar dores. Além disso, ele está tomando remédios para as consequências dos golpes com os cotovelos.
“Estou tomando remédios fortes, hoje é o último dia que vou tomar. Não consigo sentar sem uma almofada nem arquear as costas. Não posso usar muita força porque sinto isso ali. No começo eu não conseguia andar, tossir ou rir direito e espirrar era uma agonia. Senti como se estivesse morrendo”, concluiu.