SUPERCLÁSSICO

Buscando se recuperar nas Eliminatórias, Brasil recebe a Argentina em Superclássico no Maracanã

Recheada de desfalques importantes, Seleção entra em campo nesta terça-feira (21), às 21h30

Estádio MaracanãEstádio Maracanã - Fotos Públicas

Vivendo uma das maiores marcas negativas da história da Seleção Brasileira, o time comandado por Fernando Diniz terá pela frente aquele que é considerado o maior desafio dentro das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, a Argentina. No Maracanã, a partir das 21h30, nesta terça-feira (21), o desfalcado time brasileiro busca a recuperação diante dos hermanos que também vem com a moral baixa na atual data Fifa. 

A atual campanha da Seleção foi iniciada com duas vitórias, - diante dos dois últimos colocados, Bolívia e Peru - porém, nas três últimas rodadas, o selecionado brasileiro empatou contra a Venezuela em casa, e perdeu para Uruguai e Colômbia na sequência - primeira vez que o Brasil perdeu dois jogos consecutivos na história das eliminatórias. 

“Contra a Venezuela foi um mau resultado, tivemos muitas chances de ampliar o marcador mas desperdiçamos e eles em uma oportunidade empataram. Diante do Uruguai tivemos um bom controle, mas criamos muito pouco. Contra a Colômbia iniciamos bem, mas aos poucos fomos cedendo espaços e no segundo tempo marcamos mal quando precisamos marcar com as linhas baixas e isso foi o que ocasionou o resultado do jogo”, disse o treinador. 

Além do cenário ruim e das atuações que não vêm sendo consistentes, Fernando Diniz ainda tem o grande desafio de encontrar maneiras de minimizar as ausências de Neymar, Casemiro e agora Vinícius Júnior, que rompeu o bíceps femural da coxa esquerda no duelo contra os colombianos.  

Mesmo com a ausência do atacante do Real Madrid, Fernando Diniz tende a repertir a formação com quatro atacantes e rebate as críticas que o esquema tático tenha deixado a equipe exposta, garantindo que na última Copa do Mundo, o modelo de jogo de Tite era muito parecido. “O que muda é que tem um novo jeito de jogar, com mais agressividade. A equipe está se adaptando e às vezes leva um pouco mais de tempo. Então o time teve momentos muito bons contra a Colômbia e a gente pretende contra a Argentina fazer as correções do sistema defensivo", declarou o técnico da Seleção e do Fluminense. 

Em resumo, a Seleção Brasileira é a atual quinta colocada com sete pontos em cinco jogos disputados. Caso tropece diante da Argentina, o Brasil pode terminar o ano fora da zona de classificação direta ao mundial. Por outro lado, os argentinos são os atuais líderes com 12 pontos. 

Apesar da primeira colocação, os hermanos sofreram duro golpe na confiança do time, após derrota no clássico diante do Uruguai, em casa, na La Bombonera, na última quinta-feira. Ainda assim, o técnico Lionel Scaloni garantiu estar tranquilo e que apesar da derrota, elogiou a postura da equipe albiceleste. 

“Sempre dizíamos que não éramos imbatíveis, o resultado - de derrota para o Uruguai- era uma coisa possível e tem que se estar preparado para isso e seguir competindo. Ninguém gosta de perder, isto está claro, nós queremos nos recuperar. Tem vezes que mesmo perdendo, às vezes a forma com que a equipe joga é o mais importante. Creio que o time não fez uma boa partida, é evidente, mas não deixou de buscar jogo, seguiu tentando empatar. E isso que vamos resgatar, a equipe foi competitiva e isso me deixa tranquilo", disse o técnico campeão da última Copa do Mundo. 

Há um pouco mais de um ano atrás, Brasil e Argentina decidiram a Copa América de 2021 no mesmo palco do jogo desta terça-feira. O episódio foi um passo histórico para arrancada que culminou até o título da Copa do Mundo do Catar em 2023. Apesar dessa memória recente e das incertezas no lado brasileiro, Scaloni pregou respeito ao adversário. "São seleções grandes, não importa como venham, têm que partir para cima e vencer. O momento da equipe não vai mudar, o treinador tem uma forma de jogar, que não vai mudar. Nunca se sabe se é um momento bom ou ruim, é o Brasil e sabemos o que significa", comentou o argentino. 

Ficha Técnica 

Brasil: Alisson; Carlos Augusto, Gabriel Magalhães, Marquinhos e Emerson Royal; Bruno Guimarães e André; Martinelli, Raphinha, Rodrygo e Gabriel Jesus. Técnico: Fernando Diniz. 

Argentina: Emiliano Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; Enzo Fernández, Mac Allister e De Paul; Di Maria (Nico González), Julian Álvarez e Messi. Técnico: Lionel Scaloni 

Local: Maracanã (Rio de Janeiro/Brasil)

Horário: 21h30 

Árbitro: Piedro Maza (CHI)

Assistentes: Claudio Urrutia e Miguel Rocha (ambos do Chile)

VAR: Juan Lara (CHI)

 


 

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