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Tênis

Campeão do US Open, Bruno Soares conta que teve Covid antes de viajar

Brasileiro conquistou o bicampeonato do torneio americano nesta quinta-feira (10), ao lado do croata Mate Pavic

Bruno Soares (esq) ao lado do croata Mate Pavic (dir). Dupla foi campeã do US OpenBruno Soares (esq) ao lado do croata Mate Pavic (dir). Dupla foi campeã do US Open - Foto: Al Bello / AFP

Bicampeão de duplas masculinas do US Open nesta quinta-feira (10) com o croata Mate Pavic, o tenista brasileiro Bruno Soares contou em entrevista coletiva após a conquista que contraiu o coronavírus 15 dias antes de viajar para as competições que disputou nos Estados Unidos a partir de agosto.

De acordo com o atleta brasileiro de 38 anos, ele teve sintomas leves da Covid-19 e recebeu diagnóstico positivo da doença ainda no Brasil, mas a principal preocupação foi com a data em que poderia ser liberado do isolamento para conseguir viajar a tempo do Masters 1.000 de Cincinnati, que começou em 22 de agosto, também em Nova York.

Soares e Pavic perderam na estreia desse torneio. O brasileiro relatou que na ocasião ainda sentia um pouco de falta de ar, mas que uma semana depois, para o US Open, já estava plenamente recuperado.

"Achei melhor não divulgar e dar muito ibope para isso, não via necessidade. O problema é que foi aos 45 do segundo tempo, 15 dias antes de viajar. No US Open não pesou, mas em Cincinnati o ar não era o mesmo, senti que estava mais ofegante do que o normal", disse.

Soares, ex-número 2 do mundo e agora vencedor de seis títulos de Grand Slam, não vivia seu melhor momento nos últimos anos (ocupa a 27ª posição do ranking), mas surpresas são comuns na modalidade de duplas.

Ele aproveitou o primeiro Grand Slam disputado após uma paralisação do circuito por cinco meses para protagonizar uma delas ao lado de Pavic, 27.

Por esses motivos, o brasileiro comparou a trajetória que o levou ao mais recente título com o ano de 2020. "Maluca, como tudo o que aconteceu neste ano. Tudo foi um pouco diferente. Pegar corona 15 dias antes de viajar, chegar completamente despreparado em Cincinnati, e se bobear foi até melhor ter perdido de primeira [em Cincinnati], porque permitiu uma semana de recuperação."

Sobre uma possível falta de confiança pela queda nos resultados obtidos desde 2016, ele confirmou que isso "fica atrás da cabeça" e pode abalar o psicológico, mas que ao mesmo tempo nunca deixou de acreditar na possibilidade de voltar a triunfar nos principais torneios do tênis.

"Eu tenho claro para mim que na semana em que jogo meu melhor tênis, que eu e Mate estamos conectados, posso ganhar de qualquer um. É isso que me leva a seguir jogando. Sei que essa sensação está perto do fim, mas quero muito poder tê-la mais vezes", declarou.

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