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Futebol

Campeão, Salgueiro volta ao lar

Titulo inédito no Estadual é incentivo a mais para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro

Festa em Salgueiro após o título estadualFesta em Salgueiro após o título estadual - Foto: Genival Fernandez/Agência PixelPress/FolhaPre

Esta quinta-feira (6) foi o dia de o Salgueiro, primeiro representante do Interior do Estado a ser campeão do Pernambucano, voltar para casa. O retorno não pôde ser digno da conquista, uma vez que há restrições em razão da pandemia da Covid-19. Mas o feito não deixou de ser festejado. A conquista, por sinal, é um impulso e tanto para a disputa da Série D do Brasileiro, que tem início em setembro. A equipe do técnico português Daniel Neri, que fez história após vencer o Santa Cruz, nos pênaltis, na final do Estadual, disputada na noite da quarta (5), em pleno Arruda, agora mira o acesso à Terceira Divisão do futebol nacional. 

Nas últimas três partidas do Pernambucano, Neri fez mudanças no time titular que acabaram surpreendendo os rivais. Contra o Afogados da Ingazeira, decidiu tirar Muller Fernandes e entrar com o veterano Ciel e Alisson na frente. Já contra o Santa Cruz, na primeira partida da final, o treinador sacou Tarcísio e promoveu a volta de Muller Fernandes ao time titular. 

No segundo encontro da decisão, o Salgueiro entrou com Thomas Anderson e Tarcísio, além de mexer na formação tática da equipe, que esteve disposta em um 4-2-3-1, diferente do 4-4-2 adotado das últimas partidas. Essas alternativas para variar o aspecto tático e opção de peças no elenco para mexer entre as funções contribuíram para levar o Carcará ao momento máximo da sua história. 

Conhecido por abraçar e seguir o planejamento até o fim, o Salgueiro tem a base do seu elenco montada desde o começo do ano. A única - e primordial - mudança foi a troca de atacantes feita no meio da parada do futebol por conta da pandemia. Willian Anicete, vice-artilheiro do time no Estadual, com três gols, foi emprestado ao Tombense/MG. Para o lugar dele, Neri passou a contar com Ciel, que viria a se tornar uma peça-chave no grupo. O experiente atacante de 38 anos mostrou mobilidade e deu bastante trabalho à defesa do Santa Cruz na final.   

Com vaga garantida na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste de 2021, resta agora buscar o acesso para a Série C para o Carcará planejar voos ainda mais altos na próxima temporada.
 

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