Vôlei de Praia

Caras novas no vôlei de praia pernambucano, Wesley e Denilson fazem estreia no Brasileiro Open

Dupla recebeu convite para disputar a etapa de Cuiabá, nesta semana

Wesley (1) e Denilson (2)Wesley (1) e Denilson (2) - Foto: Gustavo Martinazzi

Há algumas temporadas, Pernambuco não tem represenantes fixos disputando o Campeonato Brasileiro Open de Vôlei de Praia, que reúne as principais duplas do País na categoria Adulto. 

Em Cuiabá, que recebe a quinta etapa do circuito 2021, a partir desta quarta-feira (1º), o Estado terá duas caras novas buscando um lugar ao sol.
 
Trata-se dos jovens Wesley Luiz, de 21 anos e 1,84 metro de altura, e Denilson Loureiro, de 19 anos e 1,81 metro de altura.  

Será a primeira experiência dos meninos no maior evento do Brasil na modalidade. E isso se tornou possível graças a um Wild Card (convite) cedido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) após pedido da Federação Pernambucana de Vôlei (Fevepe). 

O agrado, contudo, não foi à toa. A parceria é a atual campeã brasileira sub-21, última categoria entre os atletas da base.

O convite permite que eles pulem a etapa do pré-qualifying em Cuiabá, começando a competir a partir da fase qualificatória para o evento principal. O objetivo da dupla é, justamente, superar o quali. 
 

Wesley e Denilson começaram a atuar juntos no ano passado e, tanto pelo fato de ser uma parceria recente quanto pela pouca idade de ambos, sabem que ainda têm um longo caminho pela frente. 

Um reforço e tanto foi a recente união com o ex-jogador Fabiano Melo, um dos últimos pernambucanos a obter destaque no vôlei de praia nacional, que pode ajudar a indicar o caminho das pedras.  

Fabiano é o atual treinador da dupla, que deu os primeiros passos sob o comando de Caio Lopes, mas precisou recalcular a rota depois que o técnico recebeu uma proposta de fora do Estado. 

“Os meninos têm uma garra absurda, o que fez a diferença para serem campeões do sub-21. Eles se completam jogando juntos e têm uma capacidade muito interessante de se reiventar dentro das partidas. Vendo os jogos, percebi algumas falhas que precisam ser trabalhadas, mas eles treinam bastante, valorizam a rotina do dia a dia”, comentou Fabiano. 

“A evolução da parte técnica hoje é o principal. O vôlei de praia não é tão complexo. Se estiverem bem preparados e treinados, vão estar afinados para executar no jogo. Eles estão amadurecendo mentalmente e temos um planejamento para o ano que vem”, completou Fabiano, que, embora tenham uma longa trajetória no vôlei de praia, também respira ares de estreante, já que vive a primeira experiência como técnico de rendimento. 

Como não são competidores fixos do Brasileiro Open, Wesley e Denilson lançaram mão de uma rifa para ajudar a custear as despesas com passagens áereas, hospedagem, alimentação e deslocamentos em Cuiabá. 

A meta para 2022 é agregar parceiros para tornar as participações nas etapas realidade, já que somente com ritmo de competição é que eles poderão evoluir o jogo em quadra. 

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