Caso Dal Pozzo: Justiça acata pedido do Náutico e cassa liminar do treinador
Clube alega “abandono de emprego”, indicando que não demitiu o profissional, mas sim alterou seu posto para comandante do sub-23
O imbróglio envolvendo o técnico Gilmar Dal Pozzo e o Náutico teve um novo capítulo. Na última quarta (16), o juiz Elton Antonio do Salles Filho, da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis/SC, aceitou um pedido do clube para cassar a liminar que dava direito ao profissional de cobrar uma multa rescisória pela suposta demissão do Timbu - ponto que os alvirrubros negam, indicando que o treinador apenas teve sua função alterada para a de comandante do sub-23.
O vice-presidente jurídico do clube, Bruno Becker, explicou o caso. "Nós entramos com uma ação na 13ª Vara do Trabalho do Recife, indicando que houve abandono de emprego de Dal Pozzo (que não se reapresentou para treinar o time sub-23). Posteriormente, a advogada dele (Mariju Maciel) entrou com uma ação em Santa Catarina. Lá, ela conseguiu a liminar ao citar uma suposta demissão. A Justiça determinou inicialmente que teríamos de pagar uma multa rescisória e ele teve sua saída publicada no BID da CBF”.
“Depois disso, nós contamos a nossa versão dos fatos, citando a questão do abandono de emprego. O juiz aceitou o argumento do Náutico, revogando a própria liminar e indicando que processo deveria tramitar no Recife, também na 13ª Vara”, completou.
Ainda de acordo com Becker, o Náutico não aceitará mais o retorno de Dal Pozzo ao sub-23. “O nome dele já saiu no BID e ele pode acertar com outro clube. Estamos indicando o abandono de emprego e que não deveríamos pagar a multa rescisória porque ele não foi demitido”, cravou.
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