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Fórmula 1

Charles Leclerc vence GP da Itália de F1 à frente das McLaren

O holandês Max Verstappen (Red Bull), líder do Mundial, terminou na sexta posição, quase 38 segundos atrás de Leclerc

Leclerc e sua Ferrari ficaram com a vitóriaLeclerc e sua Ferrari ficaram com a vitória - Foto: SIMON WOHLFAHRT/ AFP

O piloto monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, venceu neste domingo (1º) diante dos 'tifosi' da tradicional escuderia o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, chegando à frente das McLaren do australiano Oscar Piastri e do britânico Lando Norris.

O holandês Max Verstappen (Red Bull), líder do Mundial, terminou na sexta posição, quase 38 segundos atrás de Leclerc, mas ainda mantém uma boa vantagem em relação a Norris na luta pelo título.

Apesar de ter colocado seus dois pilotos no pódio e dado um grande passo na briga pelo campeonato de construtores, a McLaren sai de Monza com um pouco de frustração, já que não ficou com a vitória apesar de ocupar a primeira fila do grid, e com Norris deixando escapar pontos importantes na disputa com Verstappen.

Para a Ferrari, tudo deu certo. A equipe, que não estava entre as favoritas, conseguiu a vitória graças a Leclerc, que largou na terceira posição, para o delírio dos milhares de ferraristas que estiveram no mítico circuito de Monza. O espanhol Carlos Sainz terminou a corrida em quarto.

"Pensei que me sentiria assim da primeira vez, mas que a segunda não seria tão especial", disse o piloto monegasco após a corrida. "Mas, meu Deus, que emoção foram as últimas voltas! Mônaco e Monza são as únicas corridas que eu quero ganhar todos os anos e nesta temporada eu consegui. É muito especial".

Norris "decepcionado"
'Pole position', Norris pagou caro por não ter feito uma boa largada e acabou a primeira volta na terceira colocação, ultrapassado por Piastri e Leclerc.

Os três se mantiveram assim até a primeira parada nos boxes para troca de pneus, que o britânico aproveitou para ganhar a segunda posição do monegasco.

As McLaren ditavam o ritmo e a dobradinha da equipe parecia encaminhada até que na metade final da prova surgiram os primeiros problemas com os pneus, o que obrigou seus dois pilotos a fazerem uma segunda parada.

"Consideramos [fazer apenas uma parada] durante toda a corrida, mas foi impossível com o nosso desgaste de pneus. Estou decepcionado. A Ferrari trabalhou melhor, então tiro o chapéu para eles" declarou Noris.

A Ferrari, com a estratégia de fazer só um pit stop, aproveitou e Leclerc assumiu a ponta a pouco mais de dez voltas para o final, posição que manteve até a bandeirada.

A Red Bull é "um monstro"
Em um fim de semana de muitos problemas com seu carro, Verstappen acabou em sexto, atrás da Mercedes de Lewis Hamilton.

"Não dá para dirigir o carro. Existe um problema grande de equilíbrio, e isso acontece não só por uma volta, mas durante toda a corrida", explicou o holandês da Red Bull.

O piloto de 26 anos expressou sua frustração com a queda de rendimento nas últimas corridas.

"As mudanças nos carros dependem da equipe, porque basicamente passamos de um carro dominante para outro que não dá para dirigir no espaço de seis ou oito meses", acrescentou Verstappen.

"Temos que dar a volta por cima, no momento estamos mal em todos os aspectos. Precisamos de muitas mudanças. No ano passado, tivemos talvez o carro mais dominante da história da F1, mas agora se transformou em um monstro", finalizou o tricampeão mundial.

O britânico George Russel (Mercedes), o mexicano Sergio Pérez (Red Bull), o dinamarquês Kevin Magnussen (Haas) e o tailandês Alexander Albon (Williams) completaram o Top 10.

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