COB explica protocolo final e meta para as Olimpíadas
Em audiência pública na Comissão do Esporte, Comitê detalha plano de segurança aos atletas e expectativa por medalhas nos Jogos de Tóquio
O início dos Jogos Olímpicos de Tóquio será no dia 23 de julho. Além de superar seus adversários em termos esportivos, os atletas terão outro grande obstáculo: toda a dificuldade de preparação provocada pela pandemia do novo coronavírus. Nesta terça-feira (6), a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados debateu o tema com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Secretaria Especial do Esporte, a pedido do deputado Felipe Carreras (PSB-PE).
“Nesse momento, estamos na Missão Olímpica do Brasil. Com exceção dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, temos a maior delegação da história até o momento. Ainda não está fechado o número, pois algumas vagas estão sendo disputadas, mas teremos aproximadamente 320 atletas. O Brasil estará em 35 das modalidades de Tóquio”, declarou Jorge Bichara, diretor de Esporte do COB.
Bichara destacou que o Time Brasil tem como metas superar marcas pessoais dos atletas ou de alguma modalidade específica; superar o número de recordes em finais; chegar ao pódio em dez modalidades; igualar ou ultrapassar a quantidade de medalhas da Rio-2016 e aumentar o desempenho das mulheres brasileiras.
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O gestor ainda comentou as adversidades que podem surgir por conta da pandemia do novo coronavírus. “Existem, sim, algumas dúvidas como, por exemplo, se uma equipe de uma modalidade for toda infectada pela Covid-19, será eliminada ou substituída? Ainda não temos uma resposta a respeito disso. Antes de viajar, todos são testados, e, chegando ao Japão, os atletas passam por um minucioso protocolo ainda no aeroporto. Nossa primeira equipe que chegou lá ficou três horas no aeroporto. Estamos levando uma grande quantidade de equipamentos para minimizar os riscos de contaminação”, relatou.
Locais de grandes riscos, segundo o próprio Jorge Bichara, são os restaurantes e a vila olímpica. “Isso porque as pessoas precisam tirar a máscara em algum momento, então precisamos seguir regras para não sermos pegos de surpresa. Além disso, tivemos que contratar transporte privado, visto que o transporte público não está autorizado no Japão por conta da pandemia”, completou.
Bruno Souza, secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, representou o governo na audiência e comentou sobre a importância de programas como o Bolsa-Atleta para que o Brasil tenha um bom rendimento nos Jogos Olímpicos.
O deputado Felipe Carreras agradeceu a explicação dada à população e aos parlamentares e elogiou o debate. “Queremos parabenizar o Comitê Olímpico Brasileiro que está cuidando dos nossos atletas e, se Deus quiser, dará tudo certo para o Brasil. Desejo uma grande olimpíada à delegação brasileira e que nós possamos fazer história. Deixo sempre a nossa comissão à disposição de todos vocês. Estamos juntos pelo esporte”, pontuou o presidente da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados.
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