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Jogos de Tóquio

COB lança exposição para celebrar os 300 dias que restam para as Olimpíadas

Evento foi organizado em frente ao Museu do Amanhã, na praça Mauá, região central do Rio de Janeiro

Exposição promovida pelo COB em comemoração aos 300 dias que faltam para os Jogos de TóquioExposição promovida pelo COB em comemoração aos 300 dias que faltam para os Jogos de Tóquio - Foto: Mônica Faria/COB

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) lançou neste sábado (26) uma exposição para comemorar os 300 dias que faltam para o início dos Jogos de Tóquio, adiados para julho de 2021, em decorrência da pandemia de Covid-19. Ornamentado em frente ao Museu do Amanhã, na praça Mauá, região central do Rio Janeiro, o evento contou com as presenças das esportivas Silvana Lima e Flávia Saraiva, ambas com vagas garantidas nas Olimpíadas. 

Uma das marcas do comitê brasileiro, diferentes versões do mascote Ginga foram levantadas no espaço. Cada um deles, caracterizado para as sete novas modalidades de disputa acrescentados no calendário olímpico: basquete 3x3, surfe, beisebol/sofbal, ciclismo BMX freestyle, karatê escalada esportiva e skate. Além disso, um letreiro com o nome “Somos todos Brasil” também foi exposto ao lado do mascote. 

“Esperamos fazer essas ações até faltar um dia para o início dos Jogos. É sempre importante divulgar o esporte olímpico e marcar algumas etapas da preparação dos nossos atletas. Passamos uma mensagem importante para eles, que ficam cada vez mais focados em Tóquio. Temos que comemorar essa data”, afirmou Marco La Porta, presidente em exercício do COB.



No final do ano passado, a cearense Silvana Lima, oito vezes melhor surfista brasileira, assegurou vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o primeiro na história a contar com a modalidade. Ela se junta à gaúcha Tatiana Weston-Webb como representante do Brasil na competição feminina. Na ginástica artística, a jovem promessa brasileira, Flávia Saraiva, também se classificou para as Olimpíadas em 2019 e assegurou a primeira vaga individual feminina para o Brasil. Ambas estiveram presentes na exposição. 

“A cada dia que passa, a ficha vai caindo um pouco. Mas não caiu totalmente ainda. Acho que isso só vai acontecer quando eu estiver em Tóquio, junto com o Time Brasil, sentindo a energia da nossa equipe. Nunca imaginei estar participando dos Jogos Olímpicos, então tenho que aproveitar essa chance e buscar uma medalha para o Brasil”, disse Silvana.

Depois da retomadas dos treinos, a ginasta Flávia Saraiva passou um período de dois meses participando do projeto Missão Europa, e citou como o período serviu para recuperar parte do condicionamento físico depois do longo tempo em quarentena.

“Tivemos uma preparação muito boa, que reacendeu a chama para os Jogos, após cinco meses em casa. Deu para voltar ao ritmo nestas oito semanas em Portugal e agora já estamos treinando a mil no Brasil”, comemorou.

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