Com leque aberto, diretor do Sport detalha busca do clube por reforços
De acordo com Gabriel Gomes, cúpula de futebol rubro-negra tenta as contratações de dois jogadores
Prestes a fazer o primeiro jogo do returno do Campeonato Brasileiro, o Sport ainda não fechou o grupo para disputar a sequência da competição. A duas semanas do encerramento de inscrições de novos atletas na Série A, o Leão tem se movimentado no mercado para reforçar o elenco a pedido do técnico Gustavo Florentín. No entanto, tem esbarrado numa série de dificuldades neste momento da temporada, segundo contou à reportagem o diretor de futebol Gabriel Gomes.
"O grande empecilho é estar buscando buscando reforços no meio do campeonato. A maioria dos jogadores tem contratos vigentes. Alguns estão se destacando e preferem ficar onde estão, às vezes a proposta tem que ser grande... No caso da Série A, muitos atletas já fizeram sete partidas, e isso acaba dificultando para nós", começou.
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Ainda segundo o dirigente, os olhares estão voltados para um segundo volante e um atacante que atua pelos lados do campo. Estas teriam sido as principais carências identificadas pelo técnico Gustavo Florentín. "Gustavo nos pediu um segundo volante e um extremo por enquanto. Estamos na luta para buscar. Sabemos que a data para inscrever está se aproximando, mas não vamos fazer loucuras", detalhou Gabriel.
"Não tem nada muito adiantado ou faltando detalhes. Temos algumas conversas, consultas foram feitas. Todos os dias se abrem opções, mas nada engatilhado até aqui. Lógico, sabemos que futebol é aquele negócio, pode demorar ou do dia para noite a resposta chegar e acelerar tudo."
Da Primeira Divisão, o Sport só pode contratar jogadores que não tenham feito sete partidas até aqui. Com isso, a cúpula de futebol leonina também está atenta às divisões inferiores do futebol nacional. Além disso, não está descartada a chegada de atletas que atuam fora do Brasil. Porém, neste caso, jogadores que estejam sem contratos. A janela internacional fechou no último dia 31.
"De fora, só quem não tem contrato pode chegar, mas estamos olhando para tudo. Mercado sul-americano, jogador que está fora do país de uma forma geral, séries A, B e C, jogadores jovens com projeção, como foi o caso do Pedro Henrique. Estamos bem atentos", falou.
Apesar da limitação financeira, se aparecer algo que agrade à diretoria, a negociação não estará descartada. "Temos um teto, claro. Mas se aparecer um bom jogador, vamos levar para o presidente e tentar viabilizar a contratação. Temos que usar a criatividade, botar metas para não se fixar só no salário fixo. Há muitas variáveis para fazer com que a proposta fique interessante, e que o clube consiga honrar com seus compromissos. Isso é o que temos feito", enfatizou o diretor de futebol.