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Com possíveis saídas de Hereda, Kieza e Jean, Náutico só terá um remanescente dos titulares de 2021

Com exceção de Bryan, atletas eram os últimos remanescentes da equipe que faturou o Estadual do ano passado e que começou invicta na Série B

Kieza, atacante do NáuticoKieza, atacante do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

Na campanha do título do Campeonato Pernambucano e da arrancada invicta no início da Série B, ambos em 2021, o Náutico tinha uma base titular já decorada na mente dos torcedores. Aos poucos, porém, o Timbu foi perdendo algumas peças. Alguns ficaram para 2022, mas estão de saída. Agora, projetando o ano de 2023, a tendência é que somente um jogador daquela escalação permaneça para a disputa da Série C.

Alex Alves; Hereda, Camutanga, Wagner Leonardo e Bryan; Rhaldney, Trindade e Jean Carlos; Erick, Vinícius e Kieza. Com esse time, o Náutico vive seus melhores momentos na temporada do ano passado. Mas, pouco a pouco, algumas peças foram saída.
Ainda na metade do primeiro turno da Série B, Wagner Leonardo, que veio por empréstimo do Santos, precisou regressar ao Peixe.
Erick, que também estava cedido temporariamente ao Náutico, por acordo com o Braga, se transferiu para o Ceará. Bryan se machucou e perdeu o restante da competição.

Veio a queda de rendimento, a perda da liderança e da invencibilidade, fazendo com que o Náutico permanecesse na Série B. Para 2022, Alex deixou o clube, assim como Trindade e Vinícius - esse último tinha pré-contrato com o Bahia já na reta final de 2021 e, posteriormente, foi emprestado ao Goiás. Em seguida, foi a vez de Camutanga ir embora, para acertar com o Atlético/GO. Destino idêntico ao de Rhaldney. Hereda se lesionou e, assim como os atletas acima, não vestiu a camisa alvirrubra nos meses finais que decretaram a queda à Série C, com o Timbu amargando a lanterna da Segundona. 

Hereda, Jean Carlos e Kieza não devem ficar no Náutico. O clube e os empresários dos respectivos jogadores já informaram que a tendência é que o trio siga outro caminho. O camisa 10 e o K9, por exemplo, recebem salários elevados. Um custo que os pernambucanos não conseguirão cobrir em 2023. Em tese, restaria apenas Bryan, que se recupera de uma lesão no ligamento cruzado do joelho. 



Outro que vez por outra jogou na cabeça de área da equipe titular, Djavan, também não tem permanência garantida para o ano que vem. A tendência é que o Náutico tenha uma reformulação completa no elenco, com uma folha de pagamento que deve beirar os R$ 400 mil. Além da Série C, o Timbu disputará a Copa do Nordeste, o Campeonato Pernambucano e a Copa do Brasil.

 

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