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Jogos Paralímpicos

Com recorde paralímpico, Brasil conquista ouro e bronze no arremesso de peso, classe F57

Com a conquista, o país igualou a marca de Londres 2012 com 21 medalhas de ouro

Foto: Takuma Matsushita/CPB

O paulista Thiago Paulino foi o melhor competidor na prova de arremesso de peso da classe F57 (cadeirante) e conquistou, nesta sexta-feira (3), medalha de ouro na Paralimpíada de Tóquio. O Brasileiro, que também é o atual campeão mundial, cravou 15,10 metros no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

O pódio também teve a presença de outro compatriota de Thiago. O paulista Marco Aurélio Borges fez o terceiro melhor arremesso, 14,85 metros, e levou, aos 43 anos, a primeira medalha de bronze em paralimpíadas. Já a prata ficou o chinês Guoshan Wu (15,0 metros).

A medalha de ouro de Paulino foi a 21ª do Brasil e nona do atletismo brasileiro em Tóquio 2020, igualando o feito de Londres 2012. Desta forma, a atual edição dos Jogos se torna a melhor campanha da história do Brasil em paralimpíadas. Em Londres, os brasileiros conquistaram 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes, já em Tóquio levaram, até o momento, 21 ouros, 14 pratas e 26 bronzes.

Thiago Paulino dos Santos é natural de Orlândia, em São Paulo. O atleta de 35 anos amputou a perna esquerda abaixo do joelho em 2010 por causa de um acidente de moto. No ano seguinte, ele iniciou no atletismo a convite de um professor de Educação Física.

O medalhista de bronze Marco Aurélio Borges também precisou realizar uma amputação, na perna direita, devido a um acidente de moto, em 1998. Sete anos depois, ele começou no atletismo paralímpico no arremesso de disco. Borges nasceu na capital São Paulo.

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