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Judô

Com rifa, pernambucana busca apoio para disputar Brasileiro de Judô; veja como ajudar

Aos 21 anos, Myllena Silva conquistou vaga durante seletiva, em março, no Recife

Myllena Silva tem o sonho de conquistar o Brasileiro de JudôMyllena Silva tem o sonho de conquistar o Brasileiro de Judô - Foto: Cortesia

Pelo sonho de se destacar nacionalmente, a pernambucana Myllena Silva está vendendo uma rifa para poder participar do Campeonato Brasileiro de Judô, que será realizado entre os dias 10 e 11 de novembro, em Vitória, no Espírito Santo. Moradora do bairro de Pau Amarelo, no Paulista, Região Metropolitana do Recife, ela se classificou para a competição através de uma seletiva que ocorreu em março deste ano, no Recife, e busca ajuda para representar as cores do Estado no Sudeste do País. 

A "Rifa Solidária da Mimi" - que tem como prêmio dez picolés gourmets - custa R$ 5 e tem o intuito de pagar algumas despesas de Myllena durante a disputa do Brasileiro. O vencedor será conhecido no próximo dia 06. Interessados em ajudá-la podem entrar em contato através do Instagram @myllena.francielly.

"Na maioria das vezes vendo picolé gourmet nas competições e faço rifas para poder custear os gastos. As pessoas me ajudam e incentivam comprando ou ajudando de alguma forma. Por enquanto não tenho suporte, e estou buscando essa ajuda para poder me destacar ainda mais nas competições tanto de Pernambuco como fora", detalhou a jovem.

Rifa Solidária da MimiCom "Rifa Solidária da Mimi", Myllena deseja participar do Brasileiro de Judô. Foto: Cortesia 

Campeã brasileira regional em 2015 e pernambucana nos anos de 2014 e 2016, Myllena é praticante do judô há dez anos. Aos 21 anos, além de querer brilhar nacionalmente, busca mais um título estadual, na categoria -57 kg. Após terminar a 1ª fase na primeira colocação, fechou a 2ª fase na segunda posição. Em novembro, no Geraldão, será realizada a terceira e última fase. 

Estudante de educação física na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ela conheceu a modalidade através do sensei Marcílio Moraes, com quem treina até hoje no Colégio Virgem Imaculada, localizado no Janga. 

Com o objetivo de se tornar uma atleta reconhecida e de alto nível, Myllena lamenta a falta de apoio e detalha a quantidade de gastos em uma competição disputada em outro estado. "A principal dificuldade é a pouca visibilidade do esporte, além de não ter um patrocínio para custear os gastos com o transporte, hospedagem, alimentação e a inscrição da competição", declarou.

"Facilitaria, e muito, a vida de qualquer atleta que corre atrás dos seus objetivos. Se não for com muita dedicação e empenho, fica bem difícil se destacar nas competições. Esse suporte que o patrocínio traz é muito bom, pois mostra que eles também estão lutando conosco, buscando os mesmos objetivos e sonhos", finalizou.

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