No domingo, às 12h, no Lusail Stadium, Argentina e França entram em campo para coroar suas respectivas campanhas na Copa do Mundo do Catar. Para um, vale sair de uma fila de 36 anos sem título. Para outro, a segunda conquista consecutiva. Em comum, no entanto, o tricampeonato. Em vista do que foi apresentado por ambas seleções até o momento, a Folha de Pernambuco resolveu trazer cinco motivos para que sul-americanos ou europeus mereçam ficar com a taça no Oriente Médio. Para quem vai sua torcida? 

Cinco motivos para a Argentina ser campeã

Messi
Disputando sua quinta Copa do Mundo, Lionel Messi está em fase exuberante no Catar. Assim como já declarado pelo camisa 10, este é o último Mundial do craque de 35 anos, e ele busca o inédito título para consagrar a vitoriosa carreira de maneira brilhante. 

Torcida
Logo após o tropeço na estreia da Copa, perante a Arábia Saudita, os torcedores argentinos abraçaram a seleção sul-americana na competição. Lotando estádios em todos os jogos, apoiaram de forma incondicional os hermanos rumo a final e foram um dos destaques desta edição do torneio.

Quebra da hegemonia europeia
Uma vitória da Argentina quebraria o ciclo vitorioso dos países europeus, que venceram as últimas quatro Copas do Mundo. Além disso, a conquista ajudaria a diminuir a diferença histórica entre os continentes: até o momento, são 12 títulos europeus contra nove da América do Sul.

Fim da espera
A Argentina não sabe o que é levantar a Copa do Mundo há quase 40 anos. A última vez, foi em 1986, quando derrotou a Alemanha por 3x2, no México. Em 2014, teve a chance de sair da fila, mas viu os alemães darem o troco no Maracanã. 

Scaloni
Lionel Scaloni assumiu o comando argentino após a saída de Sampaoli, em 2018. Desde então, vem fazendo um belo trabalho na Albiceleste. Chegou ao Catar com 36 jogos de invencibilidade até ver o time perder para a Arábia Saudita. Campeão da Copa América e da Finalíssima, pode coroar o trabalho com o título da Copa.  

Cinco motivos para a França ser campeã

Mbappé
Artilheiro da competição ao lado de Messi, com cinco gols, o astro francês pode se tornar o segundo jogador mais jovem da história a conseguir o bicampeonato mundial. Apenas Pelé era mais novo que o camisa 10 dos Bleus quando conseguiu tal feito em 1962, aos 21 anos. Mbappé tem 23. 

Força do grupo
Conforme o torneio do Catar foi se aproximando, os desfalques foram aparecendo. Kimpembe, Kanté, Pogba, Nkunku e Benzema viraram baixas de última hora para Deschamps. No entanto, com uma excelente safra de atletas, a França superou as adversidades para chegar em mais uma decisão.

A volta de um bicampeão
Caso conquiste o título no domingo, a França entraria para um seleto grupo de seleções com duas finais seguidas vencidas. Apenas a Itália, em 1934 e 1938, e o Brasil, em 1958 e 1962, conseguiram o feito. 

Giroud
Após passar em branco no Mundial da Rússia, Giroud seria reserva no Catar. No entanto, com a lesão de Benzema, virou titular e peça-chave do ataque francês. O camisa 9 faz grande competição até o momento e soma quatro bolas nas redes, um tento a menos que os artilheiros do torneio.

Deschamps
Campeão em 98 como jogador e 2018 como técnico, Didier Deschamps pode conseguir seu terceiro título de Copa do Mundo. Caso consiga a façanha, igualaria o brasileiro Zagallo, que conquistou o troféu em 58 e 62 como atleta e em 70 sob o comando da equipe canarinho.

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