Paralimpíada: conheça mais sobre o parabadminton
Modalidade será uma das duas estreantes no programa do megaevento
O parabadminton será uma das modalidades estreantes na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Além dele, o parataekwondo também entra no programa do megaevento esportivo em 2021.
No parabadminton, os atletas utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários. As partidas são disputadas em uma melhor de três sets, com pontuação mínima de 21. Para vencer a parcial é necessária uma vantagem de, no mínimo, dois pontos até chegar à pontuação máxima de 30.
As disputas ocorrem individualmente ou em duplas (masculinas, femininas ou mistas), e os atletas são divididos em seis classes funcionais. A WH 1 (para cadeirantes com equilíbrio corporal moderado ou ruim), a WH 2 (para cadeirantes com equilíbrio corporal bom), a SL 3 e a SL 4 (para andantes com deficiências em membros inferiores), a SU 5 (para andantes com deficiências em membros superiores) e a SH 6 (para atletas de baixa estatura). As medidas da quadra são de 13,4 metros (m) por 6,10 m. Mas, em determinadas classes, apenas algumas áreas são consideradas válidas.
A partir de 1995, o esporte passou a ser gerenciado pela Associação Internacional de Badminton para Deficientes (IBAD, na sigla em inglês). E, em 1996, foi reconhecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). No ano de 2009, o nome da entidade internacional que regula a modalidade foi alterado para Federação Mundial de Parabadminton (PBWF, na sigla em inglês) e, dois anos depois, ela foi integrada à Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês). Apenas em 2017 o esporte foi reconhecido como paralímpico. O primeiro Campeonato Mundial foi realizado em 1998, na Holanda. No Japão, as partidas serão realizadas nos dias quatro e cinco de setembro no Parque Florestal Musashino.
No Brasil, o esporte foi introduzido em 2006 e, desde 2011, o país participa de todos os campeonatos internacionais da modalidade. No evento da capital japonesa, Vitor Tavares será o único representante verde e amarelo. O curitibano de 22 anos possui hipocondroplasia congênita (popularmente conhecida como nanismo) e disputa na classe SH 6.
Em 2019 ele foi campeão Parapan-Americano, em Lima, quando a modalidade também estreou no evento. No Mundial daquele mesmo ano, ele conquistou três medalhas de bronze na Basileia (Suíça).