Consórcio do Catar faz oferta por compra do Manchester United
Clube inglês pode ser vendido por R$ 33 bilhões, o que seria a maior venda de um clube esportivo no mundo
Um consórcio liderado pelo Sheikh Jassim Bin Hamad Al Thani, presidente do Qatar Islamic Bank (QIB), anunciou nesta sexta-feira (17) que fez uma oferta para a aquisição do clube inglês Manchester United.
"O xeique Jassim Bin Hamad Al Thani confirma que apresentou uma oferta para (a compra de) 100% do Manchester United Football Club", explica o comunicado, que não dá detalhes sobre o valor proposto aos 'Red Devils'.
Segundo a imprensa, o clube colocado à venda no final de novembro pelos seus proprietários americanos, a família Galzer, poderá se tornar a maior venda de um clube esportivo do mundo, por cerca de 6 bilhões de euros (R$ 33 bilhões).
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"A oferta tem como objetivo que o clube reencontre as glórias passadas dentro e fora do campo e, acima de tudo, deseja colocar os torcedores de volta no coração do Manchester United Football Club", explica o comunicado.
Se a oferta se concretizar, o clube ficará isento das suas dívidas, que atingem atualmente 580 milhões de euros (R$ 3,2 bilhões), e os seus promotores se comprometem a "investir em equipes de futebol, no centro de treinamento, no estádio e nas infra-estruturas em sentido amplo", acrescenta.
O QIB é um dos maiores bancos do Catar. Seu acionista majoritário é o fundo soberano Qatar Investment Authority, dono da Qatar Sports Investments (QSI), que controla o Paris Saint-Germain.
Filho de um ex-primeiro-ministro do Catar, xeique Jassim Bin Hamad Al Thani, de 42 anos, é retratado como torcedor do Manchester United desde a infância.
Mas, em princípio, pode haver outras ofertas para o clube, que a família Glazer espera vender antes do final de abril.
O milionário britânico Jim Ratcliffe e seu grupo petroquímico Ineos, já proprietários do francês Nice e do suíço Lausanne, foram os únicos a admitir publicamente seu interesse.