Contra adversário indigesto, Santa olha para o passado na espera de não repetir erros fatais
Time comandado por Marcelo Martelotte terá como desafio acelerar adaptação para manter regularidade na reta final da Série C
Na reta final da primeira fase da Série C, o discurso dos jogadores do Santa Cruz parece alinhado em torno de um objetivo comum: consertar os erros e finalizar a etapa mantendo a regularidade construída ao longo da temporada e da competição. Para um time que tem identidade e base sólida, não deve ser tarefa difícil, mas readaptação dos atletas que estão retornando e concentração serão requisitos essenciais para o Tricolor consolidar aproveitamento até aqui apresentado e iniciar a fase decisiva com o pé direito.
Depois de perder a invencibilidade de 21 jogos no Arruda e de dez duelos na Terceirona, o momento de lamentar passou, ainda que seja importante olhar para trás e observar a partir de que ponto a equipe pode impulsionar uma evolução coletiva, como sugere o volante coral André.
“A gente sabia que uma hora iria chegar, não iríamos ficar um ano, dois anos sem perder. Uma hora ia chegar essa derrota. Não é bom perder, mas graças a Deus foi agora, que a gente pôde entender que não somos imbatíveis para a gente lutar cada vez mais. Melhor que foi agora, a gente pôde aprender mais para chegar na próxima fase com mais gana e vontade de vencer para subir nosso elenco”.
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À espera de que a borracha tenha sido passada em cima do último sábado, o cabeça de área vislumbra um time mais equilibrado e assertivo contra o Jacuipense - sexto colocado do Grupo A, com 21 pontos - quatro atrás do Paysandu, time que fecha a porteira do G4. Diante do acirramento por uma vaga, a equipe comandada pelo técnico Jonilson Veloso vai para o "jogo da vida" contra os corais, buscando ingressar na zona de classificação. Mas, para a equipe de Martelotte melhorar o desempenho também influi diretamente o desafio de barrar a tentativa de triunfo do adversário.
Engasgado com os resquícios do empate em 3x3, no Arruda, pela oitava rodada da competição, André projetou uma postura diferente da Cobra Coral para o confronto da próxima segunda-feira (30).
“A gente vem estudando eles, desde quando a gente volta da folga já começam os estudos, os treinos já preparados para o próximo adversário. É um time difícil. Aquele 3x3 foi difícil de engolir, um jogo que jogamos bem ofensivamente, mas não tão bem defensivamente. Vamos arrumar nossos erros durante a semana para chegarmos na segunda, dar nosso 100% e poder ganhar de um adversário tão complicado”.
Retornos
Fora da última partida, o meia Didira e o centroavante Victor Rangel retornaram aos treinos nesta quinta-feira (26) e devem estar à disposição de Martelotte para o duelo de segunda, que acontece às 20h, em Pituaçu, na Bahia. Até lá, os atletas terão quatro treinos para recuperar parte do condicionamento físico e podem ser utilizados pelo treinador no decorrer do confronto.
Martelotte já sinalizou que não pretende poupar os atletas considerados titulares, até porque as duas partidas à frente vão servir de laboratório para a equipe alinhar os últimos detalhes antes do início do quadrangular decisivo.