Copa de 2030 terá abertura no Uruguai, Argentina e Paraguai em comemoração ao centenário do evento
Ainda sem países classificados para o Mundial, o anúncio foi feito pela Conmebol para celebrar os 100 anos da competição
Em 2030, a Copa do Mundo terá uma edição especial, comemorando 100 anos desde a primeira disputa, realizada no Uruguai em 1930. E o Mundial Centenário irá aproveitar para relembrar as origens. Por meio de um comunicado nas redes sociais, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, anunciou que três países receberão as partidas de abertura: Uruguai, Paraguai e Argentina. "A Copa do Mundo Centenário 2030 iniciará onde tudo começou", escreveu ele.
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Os três países vão receber apenas as primeiras três partidas da competição cuja sede será escolhida no Congresso da Fifa em setembro de 2024. A expectativa é que o Mundial seja realizado em Portugal, Espanha e Marrocos, principalmente após a retirada da candidatura da Arábia Saudita, em junho deste ano.
"Três partidas, começando com o Uruguai. E a Fifa vai dar mais detalhes como será na Argentina e no Paraguai. A decisão está tomanda, mas a Fifa tem que tomar as medidas para que as cidades e os países tenham condições de receber as partidas do mundial", disse o presidente da Conmebol durante a coletiva.
Segundo o jornal inglês The Athletic, todos os seis países se classificarão automaticamente para o torneio e será a primeira Copa do Mundo realizada em vários continentes.
Vale lembrar que ainda não há países classificados para a edição do Mundial, já que o processo de qualificação está no início para a próxima competição. Em 2026, México, Estados Unidos e Canadá recebem a competição, e já têm as vagas garantidas por serem os países-sede.
Inicialmente, o Chile também fazia parte do projeto sul-americano, mas ficou de fora das partidas de abertura. Questionado sobre a saída do país vizinho, o presidente da Conmebol respondeu que vai trabalhar para que o Chile seja contemplado de alguma forma.
"A ideia inicial era ter apenas dois países, Argentina e Uruguai, depois nós agregamos o Paraguai e mais tarde o Chile. A decisão da Fifa, não da Conmebol, foi fazer em três países. Mas vamos trabalhar para que de alguma maneira o Chile seja contemplado", afirmou.