Copa Pernambuco de Hipismo: último dia consagra cavaleiros e amazonas
O evento foi finalizado neste domingo (23) após três dias de disputa no Caxangá Golf & Country Club
A 28ª edição da Copa Pernambuco de Hipismo foi concluída com a consagração de cavaleiros e amazonas em diversas categorias.
A competição, que é um das principais do Nordeste, teve início na última sexta-feira (21) e terminou neste domingo (23) com todas as disputas realizadas no Caxangá Golf & Country Club, na Iputinga, Zona Oeste do Recife.
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No total, participaram do torneio mais de 200 conjuntos (união do atleta com o animal) de sete estados da região. Além de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram representantes competindo no evento.
O último dia de disputa teve a competição em 18 categorias. Foram elas: Escola Preliminar (0,6m); Escola Principal (0,8m); Aspirantes e Aberta (0,9m); Jovem Cavaleiro B, Amador B, Mini Mirim e Aberta (1m); Jovem Cavaleiro A, Aberta, Amador A e Pré-Mirim (1,1m); Jovem Cavaleiro, Amador, Aberta e Copa Bronze (1,2m); Sênior e Copa Prata (1,3m).
Hipismo em Pernambuco
Pernambuco tem tradição no hipismo. A primeira competição deste esporte disputada no Brasil aconteceu em 1641, no Recife.
Essa tradição segue viva e a Capital pernambucana continua sendo um polo central do hipismo na região.
O Presidente da Federação Equestre de Pernambuco (FEP), João Ricardo, celebrou a organização de mais uma edição do torneio.
“É um evento tradicional no calendário do hipismo brasileiro. Representa a segunda etapa do circuito Norte/Nordeste. Pernambuco é o único estado que realiza duas etapas deste circuito”, iniciou o presidente da FEP.
“É uma grande festa. Temos uma grande estrutura para receber todas as famílias e convidados. Pernambuco mais uma vez demonstrando que sabe tratar bem e fazer com que nosso esporte cresça cada vez mais”, completou João Ricardo.
Governadora em exercício de Pernambuco, Priscila Krause, marcou presença no evento, que tem apoio do Governo do Estado por meio da Empetur.
Priscila destacou a importância dessas competições esportivas para o Estado.
“Agradecer por poder participar deste evento. O Governo do Estado apoia através da Empetur porque acredita que o hipismo é um esporte catalisar de turismo, desenvolvimento e prática esportiva de alto rendimento. Queria mais uma vez parabenizar pela organização do evento. Nosso governo precisa e está junto de esportes como esse”, afirmou.
Cuidados com os animais
O bom andamento de qualquer competição de hipismo depende do bom estado dos cavalos.
Geraldo Bandeira é vice-presidente da Federação Equestre de Pernambuco (FEP) e foi um dos concorrentes na Copa Bronze.
Ele destacou o cuidado com os animais que, em alguns casos, precisam passar por uma longa viagem. Os cavalos que vêm dos estados da Bahia e do Ceará, por exemplo, ficam mais de 15 horas em locomoção.
“Os cavalos sentem a viagem. Ao longo da preparação eles tomam repositores eletrolíticos. Temos inspeção veterinária que acontece um dia antes do início do concurso atestando que todos os cavalos estão aptos para participar da prova. O cuidado do animal é muito cobrado. Todos os regulamentos colocam em primeiro lugar a segurança do animal”, explicou Geraldo Bandeira.