Futebol

CPI das apostas esportivas tem início previsto para a próxima terça-feira (16)

O relator será o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE)

Deputado Felipe Carreras Deputado Felipe Carreras  - Foto: Cleia Viana / Acervo Câmara dos Deputados

A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MPGO) está movimentando, também, os gabinetes dos políticos em Brasília. Na próxima terça-feira (16), está previsto para ser instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das apostas de manipulação de resultados no futebol. O relator será o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE).

Autor do requerimento solicitando a criação da CPI, antes mesmo da segunda fase da Operação Penalidade Máxima, ao UOL Carreras falou da urgência para que a investigação seja mais ampla. "Quando sugerimos a instauração de uma CPI para investigar o que ainda era especulação, sabíamos das insinuações de que agentes externos estariam agindo para interferir nas partidas. Tivemos casos comprovados na Europa, e o Brasil não está imune", falou.

"Precisamos investigar a fundo e punir todos que estão envolvidos nesse esquema. A CPI vai jogar luz nesses fatos para devolver a alegria e a confiança do brasileiro com as partidas de futebol", completou. 

A CPI já foi autorizada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-PI). No entanto, para ser instaurada, a Mesa Diretora necessita informar quantas indicações terá cada partido, para na sequência os deputados serem escolhidos pelos líderes partidários. A expectativa é que a equipe seja formada por 34 membros. Carreras convidou o ex-presidente do Flamengo, e também deputado, Eduardo Bandeira de Mello (PSB-RJ) para integrar a comissão. 

Recentemente, Bandeira apresentou o Projeto de Lei 515/2023, que busca punir de forma mais severa os profissionais esportivos envolvidos em manipulação de resultados. A proposição, contudo, ainda vai ser debatida na Frente Parlamentar pela Modernização do Futebol. 

A PL prevê modificações no Estatuto do Torcedor, que hoje impõe pena de reclusão de dois a seis anos e multa no crime de fraudar ou contribuir para fraude em resultado de jogos ou eventos. A proposta do ex-dirigente do Flamengo pretende que a pena seja aumentada de 1/3 até a metade em caso de atleta profissional, árbitro, auxiliar ou árbitro de vídeo.

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