Dado avalia amistoso e cita quais posições no Náutico precisam de reforços para 2023
Timbu perdeu por 2x1 para o ASA, nesta sexta (23), em amistoso realizado nos Aflitos
O primeiro amistoso do Náutico de pré-temporada 2023 terminou em derrota. Nesta sexta (23), nos Aflitos, o Timbu perdeu por 2x1 para o ASA/AL. Mesmo com o resultado negativo, o técnico Dado Cavalcanti deixou claro que o principal objetivo do dia era outro.
“O exercício serve para expor virtudes e defeitos. O propósito era esse. O jogo-treino é para o objetivo final de preparação para a equipe. Optei por ter duas em tempos distintos por entender que poucos jogadores conseguiriam um lastro maior da condição física para permanecer mais em campo. A exceção foi Anilson, que já chegou sobrando, se cuidou muito nas férias. Independente do resultado, as atividades me deixam satisfeito, com alguns ingredientes que em treino você não visualiza”, afirmou.
“O grupo é totalmente novo, não somente na questão de jogadores que estão chegando ao clube, mas também da faixa etária. A primeira formação teve Tagarela e Fernando, um de 18 e outro de 19 anos. Na segunda, tinha Bico, de 17. Ivan, 19. Leandro Kauã, 17. Para esses jovens, também é um processo de aprendizado, corrigindo defeitos e potencializando virtudes”, explicou.
A estreia oficial do Náutico será no dia 7 de janeiro, contra o Central, em Caruaru, pelo Campeonato Pernambucano. Dado já deu a entender que a equipe não contará com todos os reforços à disposição.
“Existem três jogadores com perspectiva de titularidade que não vão jogar a primeira e nem talvez a segunda rodada por conta da janela de transferência: Paul, Gauto e Régis. Durante a semana, a formação inicial mudou e pode ser que mude para o próximo amistoso. A repetição vai fazer com que a gente ganhe mais no conjunto, mas ele ainda não existe. Isso vai levar mais tempo. A formação do jogo da volta vai trazer uma perspectiva mais próxima da escalação que jogará diante do Central. Quero dar mais minutos para uma formação inteira, deixando 60, 70 minutos. Alguns jogando até 90. O que aconteceu hoje em condições normais acontece nas primeiras rodadas de um campeonato. Isso para mim é bom. A partir dos defeitos é que conseguiremos uma evolução”, detalhou.
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Reforços
O Náutico já trouxe dez reforços até o momento. São eles o goleiro Vagner, o zagueiro Denilson, os laterais Diego Matos e Alan Cardoso, os volantes Juan Gauto e Jean Mangabeira, os meias Matheus Carvalho e Gabriel Santiago, além dos atacantes Paul Villero e Régis Tosatti. Mais nomes devem desembarcar nos próximos dias. Dado, inclusive, citou quais posições geram maior necessidade de reposição.
“Não estamos com o grupo formado. Temos a necessidade de mais quatro, cinco atletas. Dificilmente os jogadores que chegarão na segunda, se realmente chegarem, estarão aptos a fazer o primeiro jogo. Durante a pré-temporada, também há uma avaliação, com surpresas positivas e negativas. Se algum garoto tiver um nível de confiança da comissão técnica, a quantidade (de contratações) pode ser revista. Mas do mesmo jeito que podem chegar quatro no lugar de cinco, também podem ser seis”, indicou.
“Temos espaço para jogadores mais experientes. Temos um grupo jovem, com perfil de ser mais intenso, mas por uma questão financeira, nossa equipe não é o suprassumo da qualidade técnica. Faz parte. Só tenho um centroavante, que é Júlio. É uma necessidade numérica. Precisamos também de um a dois nomes no setor defensivo. Tivemos também a lesão de Lucas Paraíba. Abriu uma lacuna que não esperávamos. No gol, tenho Vagner e Bruno, mas precisamos de outro goleiro. Faremos sete jogos em janeiro. Oito em fevereiro, um mês com 28 dias. Vamos expor muito nosso elenco à suspensão, lesão…além de termos alguns jogos especiais no período, como os clássicos e os da Copa do Nordeste”, concluiu.
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