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Futebol

Dal Pozzo avalia indefinição da volta ao futebol: “Balde de água fria”

Treinador também destacou os cuidados com o setor ofensivo e a expectativa para as decisões pelas rodadas finais do Nordestão e do Pernambucano

Treinamento do Náutico no CT Wilson CamposTreinamento do Náutico no CT Wilson Campos - Foto: Caio Falcão/CNC/Divulgação

A comissão técnica e os jogadores do Náutico estavam se preparando nesta semana com a expectativa de que o Governo do Estado confirmaria a liberação do retorno dos campeonatos, paralisado em março desde o início da pandemia do novo coronavírus. Porém, a realidade foi outra. Os torneios seguem com data indefinida para regresso. Para o técnico do Timbu, Gilmar Dal Pozzo, restou procurar os pontos positivos para seguir o trabalho. O treinador também ressaltou como a mudança tática tem sido absorvida pelos atletas e qual a importância de os alvirrubros conseguirem segurar o atacante Erick até o fim da temporada. 

Indefinição do retorno do campeonato

O aspecto positivo é que ganhamos um período maior de preparação na parte física, técnica e tática. Vamos aproveitar ao máximo, repetindo formação e dando continuidade. Mas quando você cria uma expectativa de voltar no dia 5, e vem a notícia (da não liberação), fica difícil administrar os atletas. Os jogadores estavam motivados, e a notícia nos pegou de surpresa, baixando até o nível de concentração. Foi um balde de água fria, mas precisamos tirar proveito do período de preparação.

Mudança tática para o 4-1-4-1

Nosso grande desafio é melhorar em todos os setores do campo, principalmente na faixa central, quando o time fica exposto e deixava o adversário jogador. Queremos ter compactação sem a posse de bola, mantendo no lado de campo um time competitivo. Se neutralizamos o adversário, quando tivermos a bola, teremos um controle maior, sendo mais agressivos no último terço do campo. A linha de quatro não terá grandes mudanças. No 4-2-3-1, ela permanecia jogando de uma forma. Não vai ter impacto grande. O desafio é no meio-campo e no ataque. 

 

Reação dos atletas

A resposta por parte dos atletas foi boa. Todos já jogaram nesse sistema, com um modelo de jogo que estamos atuando. Minhas equipes já atuaram assim. Usei na Chapecoense já. Fica fácil para convencer os jogadores, mas lógico que a referência maior é quando começarem os jogos. 

Nordestão e Estadual

A expectativa é boa. Se considerarmos o campeonato começando 12 ou 15 de julho, 30 dias seria o período suficiente de preparação. Quando voltarmos aos jogos, teremos decisões e não haverá margem de erro. É um cenário diferente do início de temporada, que tem amistosos. Agora é vencer ou vencer para seguir adiante. Falo diariamente da importância dos jogos. Para continuarmos nas competições, nós precisamos vencer. Não estamos preocupados em dar espetáculo, achar que faremos um jogo excepcional após quatro meses parado. Temos de fazer um “jogo de resultado”. 

Erick

A importância dele é indispensável pela qualidade do atleta. A diretoria está fazendo esforço grande para renovar. Estou na expectativa para que isso aconteça. A questão da titularidade vai depender dele. Erick sabe que pode melhorar mais o desempenho individual e coletivo. Ele já fez essa autocrítica. Esse é o grande desafio. Quem se escala é o atleta. Quem se adaptar ao novo modelo de jogo vai carimbar a titularidade.

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