Daniel Alves: Quais são os próximos passos do julgamento do jogador
Brasileiro deve ir a julgamento entre outubro e novembro deste ano, segundo a mídia espanhola
Daniel Alves segue preso na penitenciária Brians 2, em Barcelona, por causa de processo de investigação de agressão sexual. Brasileiro deve ir a julgamento entre outubro e novembro deste ano, segundo a mídia do país.
A investigação foi originada por uma denúncia apresentada por uma mulher que alega ter sido agredida sexualmente pelo jogador na boate Sutton em Barcelona, onde ambos estiveram em uma festa na noite de 29 para 30 de dezembro do ano passado.
O procedimento penal do Brasil e da Espanha são diferentes. No país europeu, o procedimento investigatório se dá perante um juiz de instrução, que analisa a denúncia apresentada pelo MP para abrir ou não uma investigação.
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A investigação chegou ao fim quase cinco meses depois da prisão. Segundo o jornal espanhol El Periódico, o julgamento será realizado entre os meses de outubro e novembro deste ano de 2023.
O portal ainda afirma que o lateral brasileiro não terá sua liberdade concedida e precisará aguardar a decisão final dentro do presídio Brians 2. Além disso, o El Periódico garante que a menos que os advogados, tanto de defesa quanto da vítima, solicitem algum novo exame e o juiz conceda — algo extremamente improvável neste momento — todas as provas já estão na mesa do juiz.
Em 17 de abril, ele foi levado para prestar depoimento diante do juiz de instrução do caso. Imagens do testemunho foram divulgadas nesta quinta-feira, pelo programa "Y ahora Sonsoles", da rede "Antena 3". Segundo a TV, era a segunda vez que o lateral ficava diante do magistrado. Nessa audiência, o jogador reconheceu que teve relações sexuais com a mulher, algo que antes havia negado. Ele alegou ter mentido para tentar preservar o casamento com a modelo Joana Sanz. Em entrevistas recentes, a espanhola confirmou que os dois estão em processo de divórcio.
Na mesma audiência, o advogado do atleta, Cristóbal Martell, apresentou um relatório em que analisava "quadro a quadro, as imagens captadas pelas câmeras de segurança do quarto e as falas da vítima e de seus dois acompanhantes".