Futebol

Desde 2013, Náutico mantém sina de troca de treinadores durante Brasileiro

Antes de Dal Pozzo, outros nomes como Silas, Lisca, Alexandre Gallo, Waldemar Lemos, Roberto Fernandes e Márcio Goiano também começaram, mas não finalizaram um torneio nacional

Gilmar Dal Pozzo, ex-técnico do NáuticoGilmar Dal Pozzo, ex-técnico do Náutico - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

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Há oito anos, o Náutico tem repetido uma rotina bastante comum no futebol brasileiro: a mudança de treinador durante campeonatos nacionais. A última vez que o clube teve um mesmo profissional do início ao fim de um Brasileiro foi com Alexandre Gallo, na Série A de 2012. De lá para cá, o nome da abertura não foi o mesmo do fechamento. Decisão que tanto pode significar uma retomada de resultados positivos como pouco alterar o cenário delicado na temporada.

Em 2013, o Náutico iniciou a Série A com Silas. O treinador durou apenas três rodadas. No mesmo ano, o Timbu teve mais três profissionais no comando da equipe. Nem Zé Teodoro, tampouco Jorginho ou Marcelo Martelotte conseguiram evitar o rebaixamento à Série B, na segunda pior campanha de uma equipe no modelo de pontos corridos, ao lado do Avaí (2020), ambos com apenas 20 pontos - o América/RN lidera a lista ingrata, com 17 pontos em 2007.

Em 2014 e 2015, cenários parecidos. Lisca era o treinador no início da Série B. No primeiro ano, ele durou somente até a quarta rodada. Sidney Moraes e Dado Cavalcanti também passaram no clube. No seguinte, o “doido”, apelido que ganhou durante a carreira, ficou até a 24ª partida. Seu substituto foi, curiosamente, Gilmar Dal Pozzo, demitido agora pelo Náutico.

Gallo, que durou um Brasileirão inteiro em 2012, comandou o Náutico na Série B de 2016 até a 23ª rodada. Givanildo Oliveira assumiu a equipe e por pouco não conseguiu o acesso à elite, perdendo na última rodada para o Oeste. Em 2017, foi a vez de Waldemar Lemos pegar o Timbu - outro que ficou do início ao fim no clube, em 2011, na campanha que culminou na volta à Série A. Desta vez, contudo, ele saiu na sétima rodada. Beto Campos e Roberto Fernandes vieram posteriormente e não foram capaz de impedir a queda à Série C.

Em 2018, mesmo após o título do Campeonato Pernambucano, Roberto Fernandes caiu na quarta rodada da Série C. Márcio Goiano assumiu o Timbu, chegou até a fase das quartas de final, mas sucumbiu perante o Bragantino, frustrando o sonho do acesso. No ano passado, o mesmo Goiano começou a competição e caiu após três rodadas. Veio Dal Pozzo e colocou o Náutico não somente na Série B como, de quebra, garantiu ao Timbu o primeiro título nacional da história.

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