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Futebol

Diniz ressalta novatos e sai em defesa de Neymar: "Nenhum treinador do mundo abriria mão dele"

Brasil terá estreias de Yan Couto e Carlos Augusto como titulares pela Seleção, diante do Uruguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas

Fernando Diniz, técnico da Seleção Brasileira Fernando Diniz, técnico da Seleção Brasileira  - Foto: Vitor Silva/CBF

Com novidades na lateral e no ataque, o técnico Fernando Diniz definiu o Brasil que encara o Uruguai, terça (17), no Centenário, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026. Na escalação, destaque para os novatos Yan Couto e Carlos Augusto, que apareceram na Canarinho pela primeira vez nesta convocação e que, agora, terão a chance de entrar como titulares.

"Eles tiveram que passar por um funil estreito. Tem ninguém por casualidade. Nem Carlos Augusto, nem Yan Couto. Yan tem uma trajetória nas categorias de base e está fazendo um grande campeonato na Espanha. Estava sendo monitorado há muito tempo. Carlos também. Salvo engano, teve o interesse da seleção italiana em naturalizá-lo. São dois jogadores que merecem vestir a camisa da Seleção, mostraram qualidade nos treinamentos. Yan entrou bem contra a Venezuela e a expectativa é positiva em cima deles", afirmou Diniz. 

Quem não pode mais ser chamado de novato é Neymar. Questionado sobre o desempenho do atacante até o momento, Diniz ressaltou os motivos que fazem com que o camisa 10 siga com moral na Seleção. 

"Nenhum treinador no mundo abriria mão do Neymar, com qualidade que tem a fome que está. Procurem os números dele nas Eliminatórias. É o primeiro em quase todos os quesitos. Gols, assistências, participação em gols, dribles...os números explicam ele estar aqui", declarou. 

Diniz x Bielsa

O clássico sul-americano colocará frente a frente dois treinadores com estilo de jogo considerado ofensivo. Isso porque o Uruguai é comandado pelo argentino Marcelo Bielsa. 

"Espero um jogo difícil, com as duas equipes procurando o protagonismo. Tem a característica de Bielsa, que todo mundo conhece, e a minha também todos sabem. Tem tudo para ser disputado. É um clássico de grande rivalidade há 73 anos, desde a final no Maracanã, em 1950. De fato, tem esse brilho especial jogar aqui no Centenário e isso mexe com todo mundo", concluiu.

O Brasil deve ir a campo com Éderson; Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Rodrygo, Vinicius Júnior e Gabriel Jesus.

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