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Náutico

Diógenes avalia ciclo de reforços do Náutico durante pandemia

Clube contratou quatro jogadores, todos do setor ofensivo, mas um deles não ficou no clube por conta de lesão

Thiago, atacante do NáuticoThiago, atacante do Náutico - Foto: Caio Falcão/CNC

O Náutico "pós-retorno aos treinos presenciais" está de cara nova. Durante o período de paralisação das atividades, por conta da pandemia do novo coronavírus, o clube se movimentou no mercado de transferências e acertou a vinda de quatro reforços - todos do setor ofensivo. Desembarcaram no Timbu o atacante Thiago, vindo por empréstimo do Flamengo, e os meias Dadá Belmonte, Júnior Britez e João Paulo. Esse último, porém, não ficou no Timbu, já que foi diagnosticado com uma lesão parcial no ligamento cruzado do joelho direito. 

O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, avaliou os reforços do Náutico.“No futebol, você nunca sabe se pode buscar um atleta ou não. Buscamos quatro, mas um não ficou. Iniciamos o ano com um número de atletas e, quando a gente faz uma fotografia do elenco. ela precisa expor o que temos em cada setor do campo. A gente optou na temporada por ter um elenco mais forte no início do ano. Começamos bem, evoluímos e chegamos no auge no jogo contra o Botafogo (Copa do Brasil). Infelizmente não classificamos, saímos nos pênaltis, mas chegamos ali na liderança do Pernambucano e na Copa do Nordeste”, apontou.
 

De acordo com o dirigente, as lesões que acometeram os atletas da base titular influenciaram na busca por mais nomes no mercado. “Elas atrapalharam muito. Perdemos Álvaro,Ronaldo (Alves), Matheus (Carvalho) e teve a saída de Jefferson Nem por fim de contrato. Precisávamos repor quatro peças. A de Ronaldo foi a volta de Camutanga. Depois tivemos a vinda de Dada, Britez, que pode ser meia ou jogar mais avançado, e João Paulo. Mas, com a saída de João, nós tivemos atletas da base com bom desempenho. Isso fez com que a gente apostasse na solução caseira”, relatou.

Um dos reforços foi Thiago, campeão da Série C com o clube no ano passado, que retornou ao Timbu por empréstimo até o fim da temporada. “Foi uma volta que significa muito, principalmente após esse ano de pandemia, e pela falta de oportunidade no Flamengo por conta de um problema de documentação. No ano passado, eu botei que tínhamos que conquistar o acesso à Série B e o título. Conseguimos e agora venho com o pensamento de colocar o Náutico na elite de futebol, levando mais um troféu para, no final do ano, retornar ao Flamengo na Série A, continuar aqui ou jogar em um clube melhor, na Europa”, frisou.

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