Futebol

Dorival cita atentado contra o Fortaleza e diz que ação de vândalos não representa torcida do Sport

Treinador da Seleção Brasileira tem passagem pelo Leão e defendeu que é preciso uma ação conjunta envolvendo Ministério Público para que "situações piores não aconteçam"

Dorival Júnior, técnico da Seleção BrasileiraDorival Júnior, técnico da Seleção Brasileira - Foto: Staff Images/CBF

Durante coletiva de imprensa do anúncio da convocação da Seleção Brasileira para os amistosos contra Inglaterra e Espanha, neste mês, antes da estreia da equipe na Copa América, o técnico Dorival Júnior comentou sobre o atentado sofrido pela delegação do Fortaleza, que teve o ônibus atingido por pedras e bombas arremessadas por uma uniformizada do Sport, após o jogo entre as equipes, na semana passada, na Arena de Pernambuco, pela Copa do Nordeste. Com passagem pelo Rubro-negro, o comandante foi solidário aos cearenses, que tiveram seis atletas lesionados, mas tratou de reforçar que a ação não representa o verdadeiro comportamento da torcida do clube pernambucano. 



“Estamos solidários e temos um respeito muito grande a todos os atletas, comissão e diretoria do Fortaleza que passaram por momentos complicados. Tenho certeza absoluta que não foi a torcida do Sport, mas meia dúzia de pessoas descontroladas que merecem uma punição séria e severa”, afirmou.  “Está na hora de uma medida de todos nós juntos, com o Ministério Público podendo interferir. A situação está delicada e, daqui a pouco, fatalmente, teremos situações piores. É um apelo de todos nós profissionais que clamamos pela ordem em nosso País. Precisamos da atuação de todas as pessoas que estejam envolvidas nessa questão de segurança”, completou.

Rodrigo Caetano, diretor de seleções, também se pronunciou sobre o assunto, mantendo o mesmo tom no discurso. “Manifesto minha solidariedade ao Fortaleza e à diretoria do Sport, representada pelo presidente (Yuri Romão). Como bem Dorival disse, eles (vândalos) são um grupo reduzido. Esses são os bandidos da história, para que isso não fique misturado com a verdadeira torcida da grande maioria dos clubes. Todos nós, agentes do futebol brasileiro, precisamos ser colaborativos nesse sentido. Até ontem estava trabalhando em clubes e os atletas, na maioria, sofrem esse tipo de pressão. Embora alguns tenham codinomes de super-heróis, eles não são. São seres humanos como todos nós. Um jogo não pode ser tratado como um caso de vida ou morte. Não adianta julgar somente após o acontecido. Os árbitros sofrem também. Presidentes de clubes, dirigentes, atletas…até mesmo vocês de imprensa, que muitas vezes são impedidos de realizar trabalhos por conta dos marginais. Passou da hora de modificar essa cultura”, apontou.

Relação com o Sport

Dorival Júnior comandou o Sport entre os anos de 2005 e 2006, conquistando um título do Campeonato Pernambucano. Já Rodrigo Caetano atuou pelo Leão em 1995 - o ex-meia e hoje dirigente também vestiu a camisa de outro clube em Pernambuco, o Náutico, em 1999.

 

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